A Vida Pode Sim Usar a Luz Solar Para Produzir Energia

 

Vegetação alienígena
fototrófica. Crédito de
imagem:Imagem feita
por AldeirJunior25
usando a REMIX.

Humanoide fototrófico.
Crédito de imagem:Imagem
 feita por AldeirJunior25
usando a REMIX.


 Como sabemos todo ser vivo precisa alimentar-se para poder viver,assim um ser vivo que não se alimenta,não é considerado vivo para a ciência,já que através da alimentação várias reações essenciais para a vida ocorre,sendo a mais importante delas a reposição das nucleobases que formarão seus códigos genéticos. Entretanto alguns seres vivos são heterotróficos,necessitando devorar outros seres vivos para sobreviverem e alguns deles são autotróficos e produzem seus próprios alimentos para viverem.

  E o que muitos não sabem,é que o autotrofismo não depende 100% da luz solar para ocorrer,isso porque as plantas,as algas e outros seres vivos autotróficos podem usarem a energia mitocondrial de suas células para produzirem seus próprios alimentos,nas quais a mesma energia gerada na respiração celular,é a mesma quantidade de energia que os alimentos precisam para serem produzidos,já que as duas fórmulas químicas são reversas umas das outras,assim:6 CO2+6 H2O+36 ATPs=C6H12O6+6 O2 (fotossíntese)=6 CO2+6 H2O+36 ATPs (respiração celular). E as Leis da ciência,diz-nos que células podem terem uma indeterminada quantidade de energia para funcionarem,por exemplo,as células do coração possuem em torno de 5000 mitocôndrias cada uma. Eu sei,que o processo de retirar toda essa energia da mitocôndria para produzir seus próprios alimentos e depois renová-la respirando é algo tão possível e fácil para uma única mitocôndria,imagina só para milhares delas,entretanto se a célula tivesse apenas uma única mitocôndria não haveria energia suficiente para ela trabalhar e fazer suas funções vitais e iria claramente levaria a célula a falecer,mas a existência de milhares de mitocôndrias não é algo impossível. De fato,os próprios seres vivos autotróficos terráqueos não precisam ficarem toda vez no Sol para viverem,então é MITO ensinarmos que se a luz solar desaparecesse toda a vida autotrófica e fotossintetizante terráquea iria desaparecer,já que os próprios pegam emprestado a energia mitocondrial para produzirem a glicose (C6H12O6) no estroma de seus cloroplastos.

 Dessa maneira,a luz solar é muito importante para os seres vivos fotossintéticos,mas não essencial,já que a energia gerada na mitocôndria de suas células podem simplesmente serem transferidas para os cloroplastos desses seres vivos fotossintéticos,nas quais ao chegarem lá os ATPs serão quebrados por meio da água (H2O) e transformados em ADPs (difosfato de adenosina) e serão portanto desativados,já que os ADPs são claramente baterias celulares vazias.

 Mas será que é possível haverem seres vivos que usam a luz solar ou de qualquer outra estrela ou outra fonte luminosa para respirarem? Essa é uma pergunta bastante curiosa,já que ela revela-nos que caso seja possível os seres vivos usarem a luz para produzirem moléculas de ATPs,eles poderão ficarem sem se alimentarem de qualquer coisa,apenas dependendo de uma fonte luminosa para respirarem. E a resposta é sim,realmente podem haverem seres vivos que usam a luz de uma fonte luminosa para respirarem,isso acontece porque assim como acontece na produção autotrófica alimentar,a luz pode ser captada por uma determinada molécula usada para esses fins,inclusive pela própria clorofila usada pelos seres vivos fotossintéticos.

 A diferença entre os seres vivos autotróficos e os seres vivos autoenergizantes,é o fato do sistema de fotossistemas estarem localizados nos cloroplastos dos seres vivos autotróficos e nas mitocôndrias dos seres vivos autoenergizantes. Porém,funcionará da mesma forma tanto para os seres vivos autotróficos como para os seres vivos autoenergizantes,ou seja a luz solar é absorvida por elétrons presentes no fotossistema II que são transportados para a plastoquinona até o complexo de elétrons b6-f que trata-se de uma bomba de prótons,entretanto para compensar a saída do elétron excitado,o fotossistema II quebra uma molécula de água (H2O) por meio de uma enzima e absorve um elétron dessa molécula quebrada e o oxigênio molecular (O2) será produzido e sairão desenergizados do complexo b6-f para o fotossistema I através da proteína plastocianina para substituir o elétron perdido do fotossistema I,quando este absorve um fóton,ele excita um elétron seu e ficando excitado vai para a ferrodoxina que transfere-o para a enzima NADP redutase que transfere esse elétron excitado do fotossistema I para o NADP reduzindo-o a NADPH,enquanto que a chegada desses elétrons energizados até o complexo b6-f faz com que esse complexo transfira os protóns localizados no estroma para os tilacoides deles,o que gera um gradiente protônico através da membrana dos tilacoides que é impermeável a eles,por isso que a ATP sintase disponibiliza um canal para eles passarem,o que resultarão na fosforilação do ADP fazendo-o transformar-se em ATP num processo denominado "fotofosforilação",nas quais para cada dois prótons que atravessam a ATP sintase,uma molécula de ATP é formada a partir de uma molécula de ADP. Lembrando que,no caso da fotossíntese esse processo chama-se "fase clara da fotossíntese".

 Nos seres vivos autoenergizantes,a produção de ATP existe em dois casos:Dentro da captação de fótons da luz estelar ou de outra fonte luminosa que estará localizado na matriz mitocondrial,onde também se realiza o ciclo de Krebs em seres vivos não-autoenergizantes e nas cristas mitocondriais,onde se realiza o processo de fosforilação oxidativa que serão transportados para lá através da coenzima NADH e a partir daí irão para a coenzima Q movimentando dois pares de íons de hidrogênio (H+) para o espaço intermembranar ao passarem para complexo III que também fará com que dois pares de íons de hidrogênio (H+) passem para o espaço intermembranar mitocondrial e no final do complexo III serão recebidos por um determinado elemento químico,geralmente oxigênio (O) para formar água (H2O) no final do processo,esses elétrons sairão do espaço intermembranar mitocondrial e voltarão para o centro mitocondrial através da ATP sintase,nas quais cada par de íons de hidrogênio (H+) produz uma molécula de ATP,como acontece na respiração celular,assim cada par de elétron excitado com a luz solar produzirão duas moléculas de ATP,pois movimentaram dois pares de íons de hidrogênio (H+) para o espaço intermembranar mitocondrial.

 Assim,é possível um ser vivo usar a luz solar captando através da clorofila que irá transformá-lo em moléculas de ATP,ou seja é possível um ser vivo transformar a luz solar ou de outra estrela ou outra fonte luminosa e transformá-la em energia química.

 Lembrando que alguns animais terráqueos já produzem clorofila,sendo o primeiro caso descoberto disso foi o Corallicólido,descoberto recentemente pelo botânico da Universidade da Columbia Britânica Patrick Keeling e sua equipe. Essa descoberta é valiosíssima para a astrobiologia,já que revela-nos a possibilidade de três coisas acontecerem:Haverem animais fotossintéticos iguais às plantas terráqueas,haverem seres vivos autoenergizantes e haverem um possível caso de seres vivos metade plantas e metade animais como os fungos terráqueos, entretanto a existência dos corallicólidos não nos revelam que hajam esses seres vivos no Universo,mas sim que eles realmente possam existirem de acordo com a ciência.

AUTOR DO TEXTO:José Aldeir de Oliveira Júnior.

Foto de José Aldeir de Oliveira Júnior,fundador do blog A Química Extradimensional,do blog A Astronomia Extradimensional,do blog A Matemática Extradimensional,do blog A Física Extradimensional e do blog A Possível Vida Alienígena Que Pode Existir,sendo o grande descobridor do fato da vida poder usar a luz solar para produzir moléculas de ATP sem precisar se alimentar para isso ou produzirem seus próprios alimentos para isso acontecer.

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