Métodos Assexuados De Reprodução Usada Por Animais Podem Serem Sexuados E Gerarem Grandes Variabilidades Genéticas

  Nem todos os animais na Terra se reproduzem através da fertilização,nas quais indivíduos de sexos diferentes fundem seus gametas para formarem uma única célula conhecida como 'zigoto',assim como nem animal na Terra possui machos e fêmeas,alguns possuem apenas machos como acontecem com os peixes-luas (Mola mola),os peixes anuais do gênero Rivulus e os ácaros Histiostoma murchiei,por exemplo e outros possuem apenas fêmeas tais como os abutres-do-Egito (Neophron percnopterus),os lagartos whiptail do gênero Aspidoscelis e os rotíferos do gênero Adineta são exemplos desses animais,alguns animais entretanto podem serem tanto machos como fêmeas sendo portanto hermafroditas,tais como as lesmas do mar do gênero Aplysia,as minhocas,os caramujos,os caracóis e os peixes-palhaços do gênero Amphiprion são exemplos desses animais.

 Porém,há casos em que alguns animais se reproduzem assexuadamente usando vários métodos reprodutivos assexuados para isso acontecer,tais como a bipartição em que um indivíduo se reproduz dividindo-se em dois indivíduos,a gemulação ou brotamento em que indivíduos se reproduzem gerando brotos (gemas) em seus corpos que formarão novos indivíduos e fragmentação em que os indivíduos se fragmentam (tornam-se pedaços) e desses fragmentos surgem novos indivíduos,tais métodos de reprodução são comuns em planárias,hidras-do-mar e esponjas-do-mar,por exemplo.

 Entretanto,assim como acontece com a partenogênese (no caso dos animais) e da apomixia (no caso das plantas) aqui na Terra,os indivíduos nascidos por esses métodos são geneticamente idênticos aos seus progenitores sendo portanto seus clones e isso acaba gerando pouca ou nenhuma variabilidade genética,o que acabará fazendo com que a raça toda seja totalmente destruída se caso um desastre natural venha acontecer.

 Porém,assim como a partenogênese e a apomixia sexuada realmente podem existirem segundo a ciência,a fragmentação,o brotamento (a gemulação) e a bipartição sexuada também podem existirem segundo a ciência e gerarem grandes variabilidades genéticas e tudo isso graças ao fato dos fungos terem um sistema de determinação sexual em que a posição dos genes sexuais determinam se eles reproduzirão sexuadamente ou assexuadamente e se eles serão machos ou fêmeas através de suas hifas e o fungo que mais possui sexos é o Schizophyllum commune que possui incríveis 23000 sexos,sendo o organismo vivo conhecido que mais possui sexos,além disso o fato de alguns genes serem ativados e desativados,sendo também duplicados,adicionados ou deletados é a verdadeira causa da determinação sexual segundo a ciência,de fato quando os seres vivos possuem duas cópias iguais ou diferentes do mesmo gene em seus corpos,isso fará com que ele nasça macho ou fêmea para a ciência e não um sistema de determinação sexual cromossômica em si,na realidade o cromossomo sexual Y é claramente um cromossomo sexual X que perdeu muitos genes e seus genes restantes sofreram algumas mutações,mas podem serem substituídos,o mesmo acontece com o cromossomo sexual W que evoluiu do cromossomo sexual Z e esse também deu à luz ao cromossomo sexual X,mas o que importa mesmo são os genes e não os cromossomos sexuais em si,tanto é que alguns genes sexuais importantíssimos estão localizados em cromossomos não-sexuais,tais como o gene SOX9 localiza-se no cromossomo 17 nos humanos e no cromossomo 11 nos ratos e o gene DMRT1 que localiza-se no cromossomo 9 nos humanos e no cromossomo 19 nos ratos,por exemplo,sendo tão importantes que sem eles não haverão machos e fêmeas em nenhuma espécie viva conhecida.

 Além disso,alguns animais revelam-nos que a existência de cromossomos sexuais é algo desnecessários,pois eles podem simplesmente escolherem se usarão-os ou não,por exemplo os lagartos do gênero Lepidodactylus e as tartarugas do gênero Trachemys como a tartaruga-orelha-vermelha (Trachemys scripta elegans),por exemplo,são exemplos desses animais,nas quais no caso dos exemplos citados,apesar deles terem um sistema de determinação sexual onde os machos são XY e as fêmeas são XX em algumas ocasiões os sexos de seus filhotes são determinados pela temperatura de seus ovos,possuindo portanto dois sistemas de determinação sexual em todos os seus indivíduos e todos eles podem optarem por um ou por outro.

 E quanto a variabilidade genética? Em qualquer ser vivo pode ocorrer a variabilidade genética já que as "letras" genéticas podem serem adicionadas como em AAGGTT torna-se AAGGTTT,podem serem deletadas como em AAGGTT torna-se AAGGT,podem serem duplicadas como em AAGGTT torna-se AAGGTT AAGGTT,podem serem invertidas como em AAGGTT torna-se TTGGAA e podem serem trocadas de lugar como em AAGGTT torna-se AATTGG,sendo algo muito importante na variabilidade genética,pois revela-nos que os genes podem formarem alelos (versões de si mesmos) e isso explica porque há pessoas que nascem com peles de cores diferentes,pessoas que nasçam com olhos de cores diferentes,etc.

 Mas isso aí não é tudo,já que os testes de DNA revela-nos que o segredo da variabilidade genética em uma determinada espécie de ser vivo está na localização de determinados genes em seus genomas,assim se os genomas forem comparáveis uns aos outros serão compartíveis e portanto os indivíduos serão realmente parentes uns dos outros segundo a ciência,isso leva-nos a crer que os códigos genéticos podem serem geneticamente modificados para formarem genomas variáveis de maneira proposital  como acontece com o sistema de determinação sexual dos fungos e a meiose dos espermatozoides (no caso dos animais) e dos anterozoides (no caso das plantas) que conseguem variarem seus genomas de maneira a perpetuar a variabilidade genética de determinadas espécies de seres vivos,isso explica o porquê de que se um casal gerar um bebê durante uma gestação e depois gerar outro em outra gestação,ambos serão claramente diferentes,apesar de serem irmãos tanto por parte de mãe como por parte de pai.

 Assim,é possível sim segundo a ciência haverem seres vivos que se reproduzem por bipartição,por brotamento (gemulação) ou por fragmentação gerarem seres vivos com códigos genéticos totalmente variados e com grandes variabilidades genéticas.

 Entretanto,apesar do assunto desse tópico referir-se ao fato dos métodos reprodutivos não-fecundativos gerarem descendentes sexuados e com genomas apresentando grandes variabilidades genéticas como acontece na fecundação,entretanto os mesmos métodos reprodutivos não-fecundativos podem também gerarem descendentes com genomas apresentando grandes variabilidades genéticas,mas que sejam espécies totalmente hermafroditas ou então sem sexo algum como as bactérias,as arqueias e os vírus conhecidos aqui na Terra,por exemplo.

AUTOR DO TEXTO:José Aldeir de Oliveira Júnior.

Foto de José Aldeir de Oliveira Júnior,fundador do blog A Química Extradimensional,do blog A Astronomia Extradimensional,do blog A Matemática Extradimensional,do blog A Física Extradimensional e do blog A Possível Vida Alienígena Que Pode Existir,sendo um dos crentes de que métodos reprodutivos não-fecundativos podem gerarem descendentes sexuados e com genomas apresentando grandes variabilidades genéticas.



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