A Vida Alienígena Pode Existir Na Atmosfera De Corpos Celestes Como Júpiter E Saturno Segundo A Ciência

 Quando falamos em corpos celestes como Júpiter e Saturno,nós geralmente os descartamos como sendo lugares que possam possuírem alguma forma de vida devido ao fato deles serem planetas sem superfícies sólidas como a Terra,apesar de que a vida alienígena realmente podem existirem na atmosfera de corpos celestes sem superfícies sólidas,principalmente aqueles que possuem atmosferas com elementos químicos tais como carbono (C),nitrogênio (N) e oxigênio (O) que são necessários para a formação dos materiais genéticos em si e portanto para a formação de seres vivos e Júpiter e Saturno possuem atmosferas que contenham tais elementos químicos necessários para a vida embora em pequenas quantidades,nas quais a atmosfera joviana é composta por 89.8% de hidrogênio molecular (H2),10.2% por hélio (He),0.3% por metano (CH4),0.25% por vapor de água (H2O),0.026% por amônia (NH3) e 0.0006% por fosfóro (P),já a atmosfera saturniana é composta por 96% de hidrogênio molecular (H2),3% por hélio (He),0.4% por metano (CH4),0.01% por amônia (NH3),0.01% por deuterídio de hidrogênio molecular (D2) e 0.0007% por etano (C2H6),porém em Saturno a camada de nuvens mais altas onde as temperaturas chegam a -250°C (-418°F/23K/41.4Ra) é composta por amônia (NH3),já a próxima camada de nuvens é composta por hidrossulfeto de amônio (NH4SH) que é onde as temperaturas chegam a -70°C (-94°F/203K/365.4Ra) e por fim há uma terceira camada de nuvens compostas por água (H2O) que é quando as temperaturas alcançam o 00°C (273K/32°F/491.4Ra),porém abaixo disso não se conhece sua composição química e nem se há formações de nuvens.

 Entretanto,apesar da vida ser possível de existir em corpos celestes como Júpiter e Saturno mesmo que eles não tenham uma superfície sólida como a Terra,nunca foram encontrados indícios de que seres vivos podem estarem habitando as atmosferas desses corpos celestes sobretudo em camadas de nuvens mais baixas onde as temperaturas são mais confortáveis para a vida existir,porém os cientistas não descartam essa possibilidade,apesar de não haverem provas empíricas sobre suas existências. Entretanto,a escassez de evidências empíricas de que a atmosfera de Júpiter e de Saturno sejam realmente habitáveis ou potencialmente habitáveis pode ser por qualquer motivo,excetuando pela falta de água (H2O),isso acontece porque o volume da atmosfera joviana é estimado em ser igual a 1.9E21 m^3,considerando que a água (H2O) ocupa 0.25% dessa atmosfera,o planeta possui um volume igual a 4.75E20 m^3 de água (H2O),o que é igual a 250 vezes mais água (H2O) do que os oceanos terrestres!!!

 Já Saturno por sua vez não fica atrás de Júpiter,isso acontece o volume de sua atmosfera é estimado em ser igual a 5.43E22 m^3,ou seja muito mais volumosa do que a atmosfera joviana,mesmo que a quantidade de água (H2O) em sua atmosfera seja igual a "meros" 0.05%,o volume de água (H2O) em Saturno será igual a claros 2.715E21 m^3,ou seja,a quantidade de água (H2O) em Saturno é igual a aproximadamente 14289 vezes maior do que a quantidade de água (H2O) nos oceanos terrestres!!!

 Sendo assim,Júpiter e Saturno não possuem atmosferas muito secas como nós estamos acostumados pensarem devido ao fato de toda essa quantidade de água (H2O) está na forma de vapor d'água e além disso,Júpiter e Saturno são planetas muito volumosos,o que significa que nós podemos ver toda essas quantidades de água (H2O) presentes em suas atmosferas como sendo meras gotículas,sendo que são na realidade oceanos "monstruosos" flutuantes!!! E sabemos disso apenas dividindo o volume encontrado de cada composto químico ao multiplicarmos o volume de cada atmosfera pela porcentagem de cada elemento químico e dividimos o resultado pelo volume dos oceanos terrestres que é igual a 1.332E17 m^3.

 Além disso,as evidências escassas sobre a possível existência de vida na atmosfera de Júpiter e na atmosfera de Saturno não é por causa da falta de oxigênio molecular (O2) em suas atmosferas já que a respiração celular conhecida como fosforilação oxidativa não precisa do oxigênio molecular (O2) para produzir ATPs,mas sim de um par de hidrogênio ionizado (H2^2+),ou seja dois prótons para produzir uma molécula de ATP após eles saírem da matriz mitocondrial e passarem pela ATP sintase para irem novamente para a crista mitocondrial,nas quais o processo de fosforilação oxidativa acontece da seguinte maneira:O segredo da respiração aeróbica gerar tanta energia está no fato do ciclo de Krebs gerar seis moléculas de NADH (dinucleotido de nicotinamida adenina reduzida) e portanto gerar 18 ATPs no processo de fosforilação oxidativa,dele produzir duas moléculas de FADH2 (dinucleotido de flavina de adenosina reduzido),gerando 4 ATPs durante o processo de fosforilação oxidativa,entretanto o próprio ciclo de Krebs gera apenas 02 ATPs,assim o ciclo de Krebs tem um rendimento energético igual a 24 ATPs.

 Denominamos de fosforilação oxidativa,aquele processo bioquímico em que a coenzima NADH coloca um par de elétrons no complexo I da crista mitocondrial que ao irem para o complexo II movimenta-se um par de íons de hidrogênio (H+) para o espaço intermembranar mitocondrial,esses elétrons então saem do complexo II da crista mitocondrial para a coenzima Q que ao irem para lá movimentam mais um par de íons de hidrogênio (H+) para o espaço intermembranar,eles então saem novamente da coenzima Q para o complexo III da crista mitocondrial que ao irem para lá movimentam mais um par de íons de hidrogênio (H+) para o espaço intermembranar,ao saírem do complexo III da crista mitocondrial,eles serão recebidos por um determinado elemento químico aceptor final,geralmente o oxigênio (O) que nesse caso ao atrair dois íons de hidrogênio (H+) produzirá a água (H2O),sendo essa a principal função do oxigênio (O) na respiração celular. Já o FADH2 colocará um par de elétrons já na coenzima Q que ao chegarem lá movimentam um par de íons de hidrogênio (H+) para o espaço intermembranar,e de lá sairão para o complexo III da crista mitocondrial movimentando mais um par de íons de hidrogênio (H+) para o espaço intermembranar,e ao saírem do complexo III da crista mitocondrial,serão recebidos por um determinado elemento químico,geralmente o oxigênio (O) que nesse caso ao atrair dois íons de hidrogênio (H+) produzirá a água (H2O),sendo essa a principal função do oxigênio (O) na respiração celular. Além disso,temos que ressaltar uma coisa:Há algumas moléculas de NADH fora da mitocôndria devido ao fato delas terem se formado durante a quebra de piruvato (C3H3O3-) no citoplasma celular que não conseguem atravessá-la,dessa maneira elas depositam seus pares eletrônicos para uma lançadeira mitocondrial eletrônica que colocam esses pares eletrônicos já na coenzima Q que ao chegarem lá movimentam um parde íons de hidrogênio (H+) para o espaço intermembranar mitocondrial e sairão de lá para o complexo III da crista mitocondrial que ao saírem de lá movimentarão mais um par de íons de hidrogênio (H+) para o espaço intermembranar mitocondrial e ao saírem de lá,serão recebidos por um determinado elemento químico,geralmente o oxigênio (O) que nesse caso ao atrair dois íons de hidrogênio (H+) produzirá a água (H2O),sendo essa a principal função do oxigênio (O) na respiração celular.

 Sendo assim,todo ser vivo deveria respirar hidrogênio molecular (H2) e não oxigênio molecular (O2) ou outro gás,pois eles não participam diretamente da respiração celular e nem tão pouco são essenciais para as células respirarem. Sendo assim não é porque a atmosfera joviana e a atmosfera saturniana é mais rica em hidrogênio molecular (H2) do que em oxigênio molecular (O2) que tais corpos celestes sejam inabitáveis,na realidade deveria ser exatamente o oposto,isto é,a Terra que deveria ser inabitável por sua atmosfera não ser rica em hidrogênio molecular (H2) que é a única substância que seja é essencial para as células respirarem.

 Porém,se acharam que a tese acima seja falsa,então acreditem ou não,mas estima-se que a atmosfera joviana e a atmosfera saturniana tenha pelo menos 0.1% de oxigênio molecular (O2) nelas,o que significa uma porcentagem relativamente pequena,entretanto se isso confirmar como verdadeiro,o volume de oxigênio molecular (O2) em Júpiter é igual a 1.9E20 e em Saturno será igual a 5.43E21,uma quantidade tão alta que é igual a 10000 vezes maior no caso de Júpiter e a aproximadamente 28579 vezes maior no caso de Saturno do que a quantidade de água (H2O) que há nos oceanos terrestres. Assim,concluímos que ao contrário do mito popular Júpiter e Saturno podem sim terem quantidades enormes de oxigênio molecular (O2) em suas atmosferas,muito além da quantidade de água (H2O) que há na Terra toda.

 Sendo assim,apesar de não haverem provas empíricas de que as atmosferas de Júpiter e de Saturno sejam realmente habitáveis,elas são sim potencialmente habitáveis segundo a ciência.

 AUTOR DO TEXTO:José Aldeir de Oliveira Júnior.

Foto de José Aldeir de Oliveira Júnior,fundador do blog A Química Extradimensional,do blog A Astronomia Extradimensional,do blog A Matemática Extradimensional,do blog A Física Extradimensional e do blog A Possível Vida Alienígena Que Pode Existir,sendo um dos crentes de que a vida pode existir na atmosfera de corpos celestes como Júpiter e Saturno.



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