Corpos Celestes Superpróximos De Suas Estrelas Podem Serem Habitáveis Desde Que Sejam Eclipsados Por Outros Planetas E/Ou Por Luas Segundo A Ciência

  Os seres humanos sempre deslumbraram com as maravilhas dos Cosmos e da beleza do Universo ao seu redor,principalmente naquelas épocas pré-industriais em que os céus terráqueos eram límpidos e até algumas estrelas com magnitude aparente maior do que +6 eram visíveis daqui na Terra e sempre sonhou em encontrar vida além da Terra,principalmente seres vivos humanoides que fossem tão inteligentes quanto a própria humanidade,porém a busca por vida extraterrestre além do Sistema Solar intensificou-se mais quando os cientistas descobriram que as "estrelas" mais brilhantes de nossos céus não eram estrelas,mas sim planetas e que eles não orbitam a Terra em si,mas sim o Sol,e principalmente com a descoberta das maiores luas de Júpiter,o que evidenciou para a ciência que outras estrelas poderiam sim terem planetas e esses exoplanetas poderiam terem também suas próprias luas,porém foi só em 1992 que os exoplanetas começaram a serem descobertos e atualmente há mais de cinco mil exoplanetas confirmados,porém até a data presente desse artigo nenhuma exolua foi descoberta,mas uma vez que a própria Terra possui um satélite natural e os maiores planetas possuem mais de dez luas cada um com Saturno possuindo 146 luas confirmadas e Netuno possuindo 16 luas conhecidas até o momento,os cientistas têm a certeza que tais exoluas são reais e seu número ultrapassa facilmente cinco mil em relação ao número de exoplanetas confirmados até o momento,em relação ao fato dos planetas gasosos do Sistema Solar terem um número imenso de luas e a maioria dos exoplanetas descobertos até o momento serem gasosos.

 Isso deixaram os cientistas ortodoxos muitos animados e alegres,já que mesmo sendo os exoplanetas rochosos a minoria deles,eles são reais e foram descobertos mais de um mil e quinhentos exoplanetas rochosos,porém com a animação e a alegria veio uma grande surpresa assustadora e desesperançosa para o mundo inteiro:Isso porque a maioria desses exoplanetas rochosos confirmados até o momento estão superpróximos de suas estrelas,estando tão próximos delas que seus semieixos maiores são menores do que Mercúrio e isso faz com que um lado deles fiquem constantemente voltados para suas estrelas e tenham uma temperatura tão quente que eles estão totalmente cobertos por lavas vulcânicas,enquanto que o outro lado deles fiquem na noite perpétua e tenha uma temperatura tão fria quanto o zero absoluto (00K/00Ra/-459.67°F/-273.15°C),porém alguns desses exoplanetas são ainda mais extremos e tanto seu lado noturno como seu lado diurno estão totalmente encobertos por lavas,porém isso não é motivo da comunidade científica e todos nós ficarmos tristes,isso porque tais exoplanetas superpróximos de suas estrelas assim como suas exoluas se caso possuírem podem usarem muitas estratégias para tornarem-se habitáveis como por exemplo terem oceanos submersos e escondidos dentro de suas crostas,usarem os campos magnéticos ultrapotentes de suas exoluas ou de seus exoplanetas-pais ou até mesmo de exoplanetas superpróximos do sistema em questão,usarem o calor escaldante de suas exoluas para aquecerem seus lados sem iluminação estelar e suas exoluas podem fazerem o mesmo umas com as outras ou usarem o calor escaldante de exoplanetas superpróximos para fazerem isso por eles e assim por diante,além disso,alguns desses exoplanetas podem até mesmo terem um lado sem iluminação estelar com temperaturas agradáveis para formas de vidas prosperarem.

 Porém,se tudo não funcionar com alguns exoplanetas extremos superpróximos de suas estrelas,eles possuem outra "carta" em suas "mãos" para tornarem-se habitáveis mesmo que estejam tão próximos de suas estrelas que seus lados voltados para elas estariam totalmente encobertos por lavas vulcânicas é o fato deles serem totalmente eclipsados por suas luas ou por exoplanetas superpróximos deles,isso fará com que os eclipses criem sombras frequentes nesses exoplanetas impedindo-os assim de ficarem cobertos por lavas e tornem-se potencialmente habitáveis,porém isso dependerá entretanto o tamanho de suas luas ou de seus planetas vizinhos,a distância que os dois astros estejam uns dos outros,o plano orbital e a inclinação orbital de suas luas ou de exoplanetas superpróximos a eles,entretanto tal estratégia apenas funcionará se tais luas ou tais exoplanetas viznhos estiverem superpróximos desses determinados exoplanetas para encobrirem totalmente suas superfícies durante os eclipses que devem serem bastante frequentes e terem uma duração considerável para que tais exoplanetas tornem-se potencialmente habitáveis,entretanto tal estratégia tende a acontecer mais com as exoluas por estarem mais próximas de seus exoplanetas-pais.

 Entretanto,apenas lembrando que para um corpo celeste encobrir totalmente outro a distância mínima entre eles deverá ser maior do que o somatório de seus raios,por exemplo,para que a Lua com raio igual a 1737.4km encubra totalmente a superfície terrestre durante um eclipse,a distância mínima entre os dois corpos celestes deverá ser maior do que 6371km+1737.4km=8108.4km,já que para Vênus conseguir encobrir totalmente a superfície terrestre durante um eclipse,ele deve ficar numa distância maior do que 12422.8km da Terra considerando que seu raio seja igual a 6051.8km,logo 6371km+6051.8km=12422.8km. Porém,devemos usar a seguinte fórmula para descobrir o comprimento do cone umbral de um planeta,em outras palavras:O tamanho da sombra de um planeta que possui a forma cônica que é dada por:H=rd/R-r,nas quais podemos usar a Terra como exemplo em que seu raio (r) é igual a 6371km,o raio do Sol (R) é igual a 696350km e a distancia entre o Sol e a Terra (d) é igual a 149597871km,logo o comprimento da sombra cônica da Terra será igual a H=rd/R-r→H=(6371km*149597871km)/(696350-6371)~1381329.04935km,ou seja ~3.593467 vezes a distância da Lua à Terra em seu semieixo maior,agora calcularemos o comprimento da sombra cônica de Vênus,cujo tamanho é igual a 6051.8km e ele localiza-se (d) a 108208927km do Sol (R),logo o comprimento da sombra cônica de Vênus será igual a H=rd/R-r→H=(6051.8km*108208927km)/(696350km-6051.8km)~948660.715642km,ou seja ~2.4678998 vezes à distância da Lua à Terra durante seu semieixo maior,agora vamos considerar um cenário hipotético em que a Terra estejasse na mesma distância que Vênus está do Sol atualmente,o comprimento de sua sombra cônica será igual a H=rd/R-r→H=(6371km*108208927km)/(696350km-6371km)~999159.501836km,ou seja ~2.59927029 vezes à distância da Lua à Terra em seu semieixo maior,já se Vênus estivesse na mesma distância que a Terra está do Sol o comprimento de sua sombra cônica seria igual a H=rd/R-r→(6051.8km*149597871km)/(696350km-6051.8km)~1311514.93038km,ou seja ~3.41184945 vezes à distância da Lua à Terra em seu semieixo maior,notem que quando mais longe e maior for um corpo celeste,maior será sua sombra cônica.

 Porém,é importante ressaltarmos que o artigo considera apenas planetas que estejam perfeitamente ou quase alinhados uns com os outros,enquanto orbitam suas estrelas,pois caso ao contrário,os eclipses podem serem raros,senão inexistirem,o que não resolverá em coisa alguma para exoplanetas próximos de suas estrelas que usem principalmente outros exoplanetas mais próximos deles para se tornarem-se habitáveis nesse caso,pois os eclipses tenderão a serem raros e em alguns casos inexistirem. Nas quais,se os planetas estiverem totalmente alinhados uns aos outros num mesmo plano orbital ou suas inclinações forem quase insignificantes,uma vez a cada seu período sinódico como visto daquele corpo celeste,quando o planeta anterior a ele estiver em sua conjunção inferior (início do ciclo sinódico),enquanto que o outro planeta estiver em oposição a ele,por exemplo:O período sinódico de Vênus em relação à Terra é igual a 584 dias terrestres,considerando seu período orbital em torno que é igual a 225 dias terrestres e o período orbital da Terra em torno do Sol que é igual a 365.25 dias terrestres,assim se a Terra usasse Vênus para ficar eclipsada por ele e impedir que o Sol transformasse-a num mundo de lava,Vênus eclipsaria a Terra uma vez a cada 584 dias terrestres,porém nesse cenário hipotético isso é impossível de acontecer considerando que a distância entre a Terra e o Sol seja ~157.69475558 vezes maior do que a sombra cônica de Vênus e tanto Vênus quanto a Terra está na zona habitável em relação ao Sol no atual Sistema Solar,mas o cálculo é uma boa estimativa para usarmos-os em corpos celestes reais em outros sistemas solares,não é mesmo? Para melhorar os cálculos,vamos supor que Júpiter com um raio (r) igual a 69911km,orbitasse o Sol numa distância (d) igual a apenas 19302912.451km,o comprimento de sua sombra seria igual a H=rd/R-r→H=(69911km*19302912.451km)/(696350km-69911km)~2154217.5892km,ou seja ~5.60410403018 vezes maior do que a distância da Lua à Terra em seu semieixo maior,a Esfera de Hill de Júpiter em relação ao Sol mediria 1304580.396km,supondo que Júpiter tivesse uma excentridade orbital igual a 0.01,ou seja 3.39380956296 vezes a distância da Lua à Terra em seu semieixo maior,assim para orbitar o Sol numa distância segura,ela deverá orbitá-lo numa distância maior do que a Esfera de Hill de Júpiter em relação ao Sol,mas para usá-lo como escudo protetor contra a radiação solar mortal provinda do Sol,ela precisa orbitá-lo numa distância menor do que o comprimento da sombra cônica de Júpiter em relação ao Sol,então vamos dizer que nesse cenário hipotético,a Terra orbite o Sol numa distância 4.2 vezes maior do que a distância da Lua à Terra em seu semieixo maior que será portanto igual a 19612812.055km,fiz os cálculos tirando a diferença entre 4.2-3.39380956296 (comprimento da Esfera de Hill de Júpiter em relação ao Sol)=0.80619043704,para então somarmos a distância de Júpiter ao Sol que nesse cenário hipotético é igual a 19302912.451km com o valor 0.80619043704 do cálculo anterior com a distância da Lua à Terra em seu semieixo maior que é igual a 384400km,logo:19302912.451km+(0.80619043704*384400km)=19612812.055km que é a distância que a Terra precisa orbitar o Sol de forma segura e ficar dentro da sombra cônica de Júpiter ao mesmo tempo,assim com as distâncias orbitais totalmente resolvidas,calcularemos agora o período orbital de Júpiter e da Terra nesse cenário hipotético que são iguais a 1462456.5071845038s (0.70527416434 dias terrestres ou 16.9265799442 horas terrestres) no caso de Júpiter e 1497816.1112099106s (0.72232644252 dias terrestres ou 17.3358346205 horas terrestres),assim o período sinódico de Júpiter em relação à Terra nesse cenário hipotético é igual a 29.875 dias terrestres,ou seja Júpiter iria eclipsar a Terra uma vez a cada 29.875 dias terrestres,se caso a Terra estiver perfeitamente alinhada com o plano dele,pois caso ao contrário isso não seria possível de acontecer ou seria bem raro dependendo da inclinação orbital dela em relação a Júpiter,e a prova disso é que apesar de não ser possível Vênus transitar a Terra,uma vez que ela localiza-se numa distância ~157.69475558 vezes mais longe do que o comprimento de sua sombra cônica,há um fenômeno celestial semelhante a um eclipse conhecido como 'trânsito' onde Vênus se alinha com a Terra e o Sol,porém isso é bastante raro de acontecer,ocorrendo a cada 243 anos terrestres,havendo entre esse ciclo maior,pares de trânsitos venusianos com espaços de 8 anos terrestres de diferença uns dos outros e após isso um outro maior que ocorre em 121.5 anos terrestres,dentro desse ciclo,nas quais no século XXI,os trânsitos venusianos ocorreram apenas em 08 de junho de 2004 e 5/6 de junho de 2012,ocorrendo o próximo só em 10/11 de dezembro de 2117 e depois outro em 8 de dezembro de 2125 no século XXII,e é que a inclinação orbital de Vênus em relação à órbita da Terra de apenas 3.4°!!

 É importante ressaltarmos que a excentricidade orbital também influencia a ocorrência desses eclipses planetários e a prova disso são os trânsitos de Mercúrio que ocorrendo geralmente vários deles por século,apesar da inclinação orbital de Mercúrio em relação à órbita da Terra ser igual a 7°,para o século XXI,os trânsitos de Mercúrio ocorreram nas seguintes datas:07 de maio de 2003,08 de novembro de 2006,09 de maio de 2016,11 de novembro de 2019,13 de novembro de 2032,07 de setembro de 2039,07 de maio de 2049,09 de novembro de 2052,10 de maio de 2062,11 de novembro de 2065,14 de novembro de 2078,08 de maio de 2095 e 10 de novembro de 2098.

 Os planetas podem terem uma inclinação orbital em relação às órbitas dos planetas do Sistema Solar bem baixas,por exemplo:Considerando que Júpiter está inclinado em 1.3° para a eclíptica da Terra e Netuno está inclinado em 1.77° também para a eclíptica da Terra,Netuno estará 1.77°-1.3°=0.47° inclinado para a eclíptica de Júpiter e vice-versa,outro exemplo ainda mais claro de se explicar,considerando que Marte está 1.85° inclinado para a eclíptica da Terra e Netuno está 1.77° inclinado para a eclíptica da Terra,Marte está inclinado apenas 1.85°-1.77°=0.08° para a órbita de Netuno e vice-versa,e em relação à Terra,os planetas do Sistema Solar estão inclinados nesses graus em relação à eclíptica terráquea:

*Mercúrio=7°;

*Vênus=3.39°;

*Saturno=2.49°;

*Marte=1.85°;

*Netuno=1.77°;

*Júpiter=1.3°;

*Urano=0.77°.

 Para outros planetas os valores são diferentes,por exemplo para eles possuem os seguintes valores em relação a Netuno:

*Mercúrio=7°-1.77°=5.23°;

*Terra=1.77°;

*Vênus=3.39°-1.77°=1.62°;

*Urano=1.77°-0.77°=0.77°;

*Saturno=2.49°-1.77°=0.72°;

*Júpiter=1.77°-1.3°=0.47°;

*Marte=1.85°-1.77°=0.08°.

 Isso significa que podem haverem corpos celestes com inclinações orbitais em relação aos planos orbitais de outros corpos celestes bem insignificantes,muito menor do que a inclinação orbital de Marte em relação ao plano orbital de Netuno e vice-versa,deixando assim os eclipses planetários como sendo algo totalmente possível de acontecer,e portanto tais exoplanetas bem próximos de suas estrelas podem realmente serem habitáveis segundo a ciência,principalmente se ele for excêntrico,pois como já vimos anteriormente Mercúrio está mais inclinado do que Vênus em relação à eclíptica da Terra,mas ele é mais excêntrico do que Vênus,já que sua excentridade orbital é igual a 0.206,enquanto que a excentricidade orbital de Vênus é igual a apenas 0.007,o que torna assim os trânsitos de Mercúrio vistos na Terra como sendo muito mais comuns do que os trânsitos de Vênus vistos da Terra.

 Além disso,para a alegria de muitas pessoas,ao contrário do Sistema Solar,onde os planetas não cruzam as órbitas uns dos outros e serem poucamente excêntricos,pois suas excentricidades assumem os seguintes valores:

*Mercúrio=0.206;

*Marte=0.093;

*Saturno=0.056;

*Júpiter=0.048;

*Urano=0.047;

*Terra=0.017;

*Netuno=0.011;

*Vênus=0.007.

 Alguns sistemas planetários podem terem planetas altamente excêntricos e suas órbitas para a alegria de muitos se cruzam umas nas outras,permitindo a ocorrência de muitos eclipses planetários durante seus períodos sinódicos,significando que a ocorrência de vários eclipses neles será provavelmente menor do que os períodos sinódicos uns dos outros.

AUTOR DO TEXTO:José Aldeir de Oliveira Júnior.

Foto de José Aldeir de Oliveira Júnior,fundador do blog A Química Extradimensional,do blog A Astronomia Extradimensional,do blog A Matemática Extradimensional,do blog A Física Extradimensional e do blog A Possível Vida Alienígena Que Pode Existir,sendo um dos crentes de que podem haverem corpos celestes superpróximos de suas estrelas potencialmente habitáveis desde que sejam eclipsados por exoluas ou por exoplanetas superpróximos a eles de modo que eles protejem uma sombra que encubra totalmente suas superfícies durante longos eclipses que ocorrem de forma frequente nesses ambientes do Universo.



Corpos Celestes Superpróximos De Suas Estrelas Podem Serem Habitáveis Desde Que Sejam Eclipsados Por Outros Planetas E/Ou Por Luas Segundo A Ciência by José Aldeir de Oliveira Júnior is licensed under CC BY 4.0

Comentários

Postagens Mais Visitadas

Vida Macroscópica Pode Existir em Atmosferas de Corpos Celestes com Superfícies Inóspitas e na Atmosfera de Corpos Celestes Sem Superfícies Sólidas

Seres Vivos Alienígenas Podem Serem Compostos Por Buracos De Minhocas Segundo A Ciência

Seres Vivos Alienígenas Baseados Em Antiametais Realmente Podem Existirem Segundo A Ciência