Seres Vivos Alienígenas Podem Terem Seus Códigos Genéticos Fragmentados Em Plasmídeos Segundo A Ciência
Um dos principais focos de um ser vivo é sobreviver e fazer de tudo para permanecer vivo e tudo graças aos caprichos zelosos da evolução que sempre possui um "baralho" em suas "mãos" para adaptarem quaisquer formas de vidas em quaisquer lugares do Cosmos,todos esses zelos da evolução faz com que elas resistam aos mais diversos ambientes conforme suas necessidades evolutivas,e uma dessas estratégias necessárias para suas sobrevivências é o fato de que ao contrário do que acontece aqui na Terra,onde os seres vivos não possuem materiais genéticos segmentados,excetuando apenas os vírus,nas quais alguns deles possuem materiais genéticos segmentados,por exemplo os vírus Influenza,os vírus da família Reoviridae como os rotavírus,o vírus do mosaico do tabaco,o vírus da doença de Borna e o vírus da bursite infecciosa (vírus da doença de Gumboro),seres vivos alienígenas que vivem em outros lugares do Cosmos tais como espécies de plantas,de algas,de fungos,de animais,de bactérias e de arqueias extraterrestres podem terem materiais genéticos segmentados em vários plasmídeos menores contendo todos genes diferentes uns dos outros,podendo conterem muitos genes como acontece com o plasmídeo pSymA que pertence à bactéria Sinorhizobium meliloti e contém cerca de 1.6 milhões de pares de bases,contendo cerca de 1200 genes,sendo a maior quantidade de genes conhecida num plasmídeo,tais plasmídeos desses alienígenas podem serem bem grandes como o plasmídeo pBRC1 que pertence à bactéria Burkholderia cepacia complex e contém cerca de 2.7 milhões de pares de bases,sendo o maior plasmídeo conhecido aqui na Terra,porém apesar de ser maior do plasmídeo pSymA que pertence à bactéria Sinorhizobium meliloti,estima-se que ele tenha menos genes do que ele,apesar de que alguns estudos apontarem que ele tenha 2500 genes,caso isso for confirmado,ele será o plasmídeo com maior quantidade de genes conhecida,mas até o momento isso não aconteceu,como também tais plasmídeos alienígenas podem serem bem pequenos como o plasmídeo pJV1 que pertence à bactéria Janibacter hoylei e contém 1786 pares de bares,sendo o menor plasmídeo conhecido,apesar de que o plasmídeo pLS20 que pertence à bactéria Lactococcus lactis e contém 2478 pares de bases e contém apenas três genes,ser o plasmídeo com a menor quantidade de genes conhecida,o plasmídeo pJV1 pertencente à bactéria Janibacter hoylei contém apenas dois genes:Um gene que é responsável pela codificação da proteína VanA que modifica a estrutura da parede celular bacteriana para que ela fique mais resistentes à vancomicina,sendo uma transferase de glicosilação e o outro gene que é responsável por codificar a proteína VanR que é responsável por controlar a expressão do gene VanA,sendo portanto um regular transcricional.
Assim,apesar de não existirem casos conhecidos de animais,de plantas,de algas,de fungos,de bactérias e de arqueias terráqueas compostos por códigos genéticos totalmente segmentados em plasmídeos,podem haverem sim espécies de animais,de plantas,de algas,de fungos,de bactérias e de arqueias alienígenas compostos por códigos genéticos totalmente segmentados,onde todos seus genes estão divididos em plasmídeos localizados no centro de suas células,sendo importante ressaltarmos que algumas dessas espécies são unicelulares,enquanto que outras são pluricelulares,pois a divisão dos códigos genéticos em plasmídeos não tem coisa alguma a ver com a quantidade de células ou de envelopes virais que um ser vivo possui,além é importante ressaltarmos que podem haverem seres vivos uniacelulares como alguns vírus terráqueos assim como seres vivos pluriacelulares que também possuem códigos genéticos totalmente segmentados divididos em plasmídeos em outros lugares do Cosmos.
É importante ressaltarmos que em todos os reinos biológicos existem,alguns desses seres vivos alienígenas possuem códigos genéticos segmentados em plasmídeos-operons,ou seja todos os genes do plasmídeo podem serem transcritos num só material genético intermediário,contendo ou não íntrons neles,segundo suas necessidades evolutivas.
Sendo também importante ressaltarmos que em todos os reinos biológicos existentes,tais plasmídeos podem serem enrolados através de proteínas conhecidas como 'histonas' que ao enrolarem-os formam estruturas conhecidas como 'nucleossomos' que são formados por aproximadamente 147 pares de bases e também por oito histonas (octâmeros de histonas),sendo formados por quatro tipos de histonas,sendo eles:H2A,H2B,H3 e H4,apesar de haverem também a histona H1 que na Terra não se encontra nos nucleossomos de nenhum ser vivo conhecido,mas vive entre os nucleossomos agindo como um "clipe" que une-os,contribuindo assim para a organização tridimensional do DNA e ajudando-os portanto a compactar ainda mais a cromatina e a formar estruturas de ordem superior,como a fibra de 30 nm,havendo dois tipos de histonas para cada tipo nesses nucleossomos,sendo importante ressaltarmos que as ligações covalentes das histonas são importantes reguladores epigenéticos da expressão gênica,tendo um papel muito importante na regulação dos genes por serem ricas geralmente em lisina e/ou arginina,porém na Terra,apenas os seres vivos eucariontes e os seres vivos uniacelulares gigantes como o mimivírus e o pandoravírus possuem histonas em seus códigos genéticos,porém algumas bactérias terráqueas usam proteínas semelhantes às histonas,porém com estruturas e ações diferentes delas,tais proteínas são:Proteínas H-NS,proteínas do tipo HU e proteínas do tipo Fis,já as arqueias possuem as histonas de arqueias que não são histonas encontradas em eucariontes,mas possuem semelhanças estruturais e funcionais à elas,enquanto que os vírus usam diversas proteínas dependendo de sua espécie como a proteína VP22 encontrada no vírus da herpes simples (HSV-1),o que revela-nos também que a vida alienígena pode também usarem tais proteínas em conjunto ou não com as histonas para enrolarem seus plasmídeos (no caso das estudadas nesse artigo) e de seus materiais genéticos em outros lugares do Universo. No caso dos seres vivos procariontes,a união das proteínas que compactam o material genético,podendo formarem complexos com outras proteínas,influenciando sua estrutura e tendo assim a capacidade comprimi-lo,controlando assim sua expressão gênica como as proteínas do tipo H-NS,além de interagirem com outras proteínas que estejam envolvidas na regulação da expressão gênica como as proteínas do tipo Fis,formando um nucleoide por não ser delimitado por uma membrana celular,porém no caso dos seres vivos eucariontes,a união entre os materiais genéticos e as proteínas que compactam-os como as histonas formarão a cromatina que é a união de vários nucleossomos podem analogados como sendo "contas" de DNA enroladas em torno de um núcleo de histonas como já mencionei antes e a união de vários nucleossomos formam uma estrutura ainda mais compacta conhecida como 'fibra de 30 nm',ou seja uma "corda" de nucleossomos que após se compactarem ainda mais formam os domínios de alças que serão mantidos juntos por proteínas de arcabouço,assim esses domínios de alças tornam-se lineares e bem compactos formando assim as cromátides que após se dividirem formarão finalmente os cromossomos ao ligarem umas nas outras através de seus centrômeros cromossômicos que servem como "pontos de referência" para a organização das cromátides-irmãs durante a formação dos cromossomos,e são formados quando as enzimas de restrição cortam locais específicos do material genético (no caso da vida terráquea é o DNA) conhecidos como 'sítios de restrição',sendo o local de constrição onde as cromátides-irmãs se cruzam,sendo ricos em sequências de DNA repetidas específicas que servem como "pontos de referência" para as proteínas que organizam os cromossomos durante a divisão celular,tais pedaços de materiais genéticos são então reconhecidos por proteínas centroméricas que recrutam outras proteínas para se auto-organizarem em uma estrutura complexa chamada 'cinetocoro' que liga às fibras do fuso (filamentos de proteínas que se estendem a partir dos polos do fuso mitótico) e possuem a função de puxarem os cromossomos para os polos opostos da célula durante a replicação celular para garantir que cada célula filha receba um conjunto completo de cromossomos,servindo também para conectar as cromátides-irmãs durante a formação cromossômica,através da ligação do cinetocoro aos microtúbulos que são estruturas tubulares que se estendem do centríolo (estrutura celular responsável por organizar os microtúbulos),para garantir assim que cada célula filha tenham uma cópia completa do genoma ao garantir que as cromátides-irmãs sejam separadas igualmente durante a divisão celular.
É altamente importante ressaltarmos que apesar de não existirem seres vivos terráqueos com materiais genéticos totalmente segmentados,onde seus genes estão todos separados divididos em plasmídeos,excetuando apenas algumas espécies de seres vivos uniacelulares (vírus),a existência deles é estranhamente familiar para nós terráqueos e isso acontece porque é MITO dizer que os seres vivos possuem células ou capsídeos virais compostos por uma longa fita de DNA contínua como muitos possam pensarem,na realidade todos os seres vivos conhecidos sem exceções possuem códigos genéticos divididos em pedaços compactados conhecidos como 'cromossomos',entretanto a maioria das espécies virais,das espécies de bactérias e das espécies de arqueias possuem apenas um único cromossomo em seus interiores,aparentando fugirem da regra,porém isso é apenas ilusão,pois ter apenas um único cromossomo com diversas formas (no caso dos vírus) ou circular (no caso das bactérias e das arqueias) não significa que estão desprovidos de cromossomos,e portanto eles não fogem da regra,é importante ressaltarmos que a quantidade de cromossomos presentes numa célula tende a variar muito entre as espécies conforme suas necessidades evolutivas,sendo que na Terra,o ser vivo com maior quantidade de cromossomos é o protozoário ciliado Oxytricha trifallax que possui 16000 cromossomos,porém no reino animal,é a borboleta atlas azul (Polyommatus atlantica) que possui a maior quantidade de cromossomos entre todos os animais terráqueos conhecidos já que possui n=452 cromossomos,já no reino das plantas,a língua de víbora reticulada (Ophioglossum reticulatum) com soma cromossômica igual a 620,mantém o título como sendo a planta com a maior quantidade de cromossomos entre todas as plantas terráqueas conhecidas.
Sendo também importante informarmos que tais seres vivos alienígenas que vivem em corpos celestes bem quentes ou bem frios tendem a quererem seus materiais genéticos totalmente divididos em plasmídeos,pois isso aumenta suas resistências às temperaturas extremas.
AUTOR DO TEXTO:José Aldeir de Oliveira Júnior.
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