Vírus Alienígenas Podem Serem Autotróficos Segundo A Ciência
A alimentação é uma das coisas mais importantes para os seres vivos já que através dela,eles obtêm os aminoácidos necessários para a formação de cadeias peptídicas que por suas vezes serão responsáveis pela formação de proteínas que são as coisas mais essenciais para um ser vivo,já que eles são compostos unicamente por proteínas,vindo entretanto depois dos átomos e das entidades quânticas que formam-os é claro,e isso acontece porque obviamente as proteínas assim como todas as coisas no Universo estando elas vivas ou não são formadas por átomos compostos por várias entidades quânticas como partículas carregadas,por exemplo,porém o tipo de alimentação variará conforme o organismo vivo em si,havendo alguns que não conseguem produzirem seus próprios alimentos sendo portanto heterotróficos,enquanto que outros conseguem produzirem seus próprios alimentos sendo portanto autotróficos,enquanto que outros são mixotróficos por serem tanto heterotróficos quanto autotróficos simultaneamente,e na Terra há seres vivos mixotróficos e aqueles que sejam apenas autotróficos quase todos os reinos biológicos,já que são raríssimos casos de animais terráqueos que realizam a fotossíntese por conta própria,ou seja são raríssimos os casos de animais que produzem seus próprios alimentos aqui na Terra,o que também significará que o número de espécies de animais terráqueos mixotróficos também é bastante escassp,mas pelo menos não é tão escasso quanto o número de vírus terráqueos que sejam autotróficos e mixotróficos,pois aqui na Terra,não existem espécies conhecidas de vírus autotróficos ou mixotróficos,e isso acontece porque todas as espécies terráqueas de vírus conhecidas não conseguem produzirem suas próprias proteínas e nem conseguem se replicarem sozinhas,pois não possuem genes necessários para a produção de ribossomos que são necessários para a produção de proteínas e nem de genes necessários para a síntese da maquinaria enzimática celular que replica seus códigos genéticos,sendo que por essas mesmas razões também não existem espécies terráqueas de vírus conhecidas que sejam heterotróficas,e por não terem um tipo de alimentação,todos os vírus terráqueos conhecidos não são considerados seres vivos por muitas pessoas,apesar delas serem seres vivos por terem seus próprios códigos genéticos e serem compostos apenas por proteínas,mesmo sendo incapazes de se autorreplicarem (se reproduzirem por conta própria) e não efetuarem nenhum tipo de alimentação,porém apesar de não existirem vírus terráqueos conhecidos que sejam autotróficos e nem mixotróficos,podem haverem sim em outros lugares do Cosmos que sejam autotróficos e mixotróficos conforme as necessidades alimentares evolutivas de cada espécie referente e isso acontece porque eles possuem membranas tilacoidais semelhantes às bactérias e às arqueias fotossintéticas como as encontradas aqui na Terra que possuem o fotossistema necessário para a produção de seus próprios alimentos através da fotossíntese em suas membranas celulares e por isso que os biólogos classificam-as como tendo membranas tilacoidais em homenagem aos tilacoides dos cloroplastos encontrados em seres vivos celulares eucariontes,assim tais vírus alienígenas autotróficos possuem complexos proteicos necessários para iniciarem a fase clara da fotossíntese em suas próprias membranas virais que agirão da mesma forma que os complexos proteicos das membranas celulares dos procariontes e dos cloroplastos dos eucariontes fotossintéticos e de forma resumida acontecerá assim:A fase clara da fotossíntese inicia-se quando um elétron do fotossistema II absorve um fóton ficando assim muito energizado,tornando-se assim um elétron livre para ser transportado de forma proposital do fotossistema II para a plastoquinona,enquanto que para ficar novamente estável,o fotossistema II quebrará uma molécula de água (H2O) por meio de uma enzima específica para absorvê-lo para si,ficando assim desionizado,produzindo assim oxigênio molecular (O2) durante todo esse processo,enquanto que o elétron excitado que saiu dele rumo à plastoquinona será levado por ela até a bomba protônica conhecida como 'complexo de elétrons b6-f' que por sua vez enviará-lo-á para o fotossistema I através da proteína conhecida como 'plastocianina',chegando lá poucamente energizado e tudo isso acontece porque esse elétron deverá substituir um elétron do fotossistema I que também ficou bastante energizado quando absorveu um fóton,tornando-se assim um elétron livre,porém esse elétron irá para a ferrodoxina que transfere-o para a enzima NADP redutase que transfere esse elétron excitado do fotossistema I para o NADP reduzindo-o a NADPH,e toda essa troca e transferência de elétrons do fotossistema II para o fotossistema I que transformará um NADP em NADPH,servirá para que tais elétrons permitam a passagem de prótons localizados dentro das membranas virais para fora delas para criarem um gradiente protônico que é naturalmente impermeável a eles,e isso acontece porque quando tais prótons provindos dos antigos átomos de hidrogênio (H) presentes nas antigas moléculas de água (H2O) voltarem para dentro das membranas virais,eles passem pelas ATPs sintetases que são proteínas capazes de produzirem ATPs (adenosina trifosfatos) que são moléculas que armazenam de forma eficiente energia ao transformarem ADPs (adenosina difosfatos) em ATPs pela passagem de dois prótons por esses canais proteicos conhecidos por 'ATPs sintetases' num processo denominado 'fotofosforilação',sendo importante ressaltarmos que esse processo é muito semelhante ao dos seres vivos procariontes celulares (bactérias e arqueias) que sejam fotossintéticos,porém no caso deles os prótons sairão para fora de suas membranas celulares e não para fora de suas membranas virais como acontece com esses vírus alienígenas autotróficos fotossintéticos,porém é importante ressaltarmos que alguns vírus alienígenas podem também usarem vesículas virais fotossintéticas que simularão serem cloroplastos,nesses casos os fotossistemas já mencionados anteriormente localizam-se nas membranas tilacoidais dessas vesículas fotossintéticas que envolvem o estroma vesicular,podendo entretanto haverem espécies de vírus alienígenas que usam tanto vesículas fotossintéticas quanto membranas virais ricas em fotossistemas para realizarem a fotossíntese conforme suas necessidades evolutivas de sobrevivências,havendo também alguns que não possuem fotossistemas alguns em suas membranas virais e nem usam vesículas fotossintéticas ricas nesses fotossistemas,mas são considerados vírus alienígenas autotróficos por conseguirem regenerarem a molécula fixadora de dióxido de carbono (CO2) conhecida como RuBisCO,sigla para ribulose-1,5-bisfosfato carboxilase oxigenase,e sim o segredo da autotrofia não é o fato dos seres vivos serem ou não capazes de capturarem luz através de fotossistemas,mas sim deles serem capazes de produzirem a RuBisCO que ocorre na fase escura da fotossíntese,pois sem ela,os seres vivos seriam autoenergizantes e não autotróficos,assim ao contrário das crenças populares,a autotrofia ocorre no escuro e não no claro,os fotossistemas ajudam bastante já que a captura de luz poupa muito energia,mas não significa que seja a "peça" essencial na autotrofia,pois a maioria dos animais terráqueos não conseguem serem autotróficos por não conseguirem produzirem a RuBisCO e não pelo fato dos fotossistemas estarem ausentes em suas células,havendo entretanto algumas raríssimas espécies de animais terráqueos realmente fotossintéticos,e a RuBisCO é sintetizada igual às outras proteínas,ou seja há um gene específico que codifica a RuBisCO no corpo desses vírus alienígenas como acontece com os outros seres vivos fotossintéticos,depois transcrito num código genético mensageiro como RNA mensageiro por exemplo e depois traduzido em proteínas pelos ribossomos,e sua produção é crucial para iniciarmos a fase escura da fotossíntese conhecida como Ciclo de Calvin-Benson que sintetiza a proteína RuBP (ribulose-1,5-bifosfato) que é a proteína onde a enzima RuBisCO se liga para iniciar o processo de fixação do dióxido de carbono (CO2) para a produção de carboidratos como glicose (C6H12O6) e é claro a produção de novas moléculas de RuBP (ribulose-1,5-bifosfato) que será reciclada através do seguinte ciclo:RuBP (ribulose-1,5-bifosfato)+RuBisCO+CO2→3 PGA (3-fosfoglicerato)+ATP+PGK (fosfoglicerato cinase)→BPGA (1,3-bifosfoglicerato)+NADPH+GAPDH (gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase)→GAP (D-gliceraldeído-3-fosfato)+triose+fosfato-isomerase→DHAP (diidroxiacetona fosfato)+FBPA (frutose-1,6-bifosfato aldolase)→frutose-1,6-bifosfato+FBPase (frutose-1,6-bisfosfatase)→frutose-6-fosfato+TK (timidina quinase)→eritrose-4-fosfato+FBPA (frutose-1,6-bifosfato aldolase)→sedoheptulose-1,7-bifosfato+sedoheptulose-1,7-bifosfatase→sedoheptulose-7-fosfato+sedoheptulose-7-fosfato-quinase → ribulose-5-fosfato +epimerase→D-ribulose-5-fosfato+Ribulose-5-fosfato-quinase→RuBP (D-ribulose-1,5-bifosfato),em que para cada doze moléculas de 3-PGA (3-fosfoglicerato) sintetizadas no Ciclo de Calvin-Benson,dez delas são usadas para formarem novas moléculas de RuBP (ribulose-1,5-bifosfato) através da redução feitas por moléculas de ATPs e NADPH produzidas na fase clara da fotossíntese através de fotossistemas e/ou através da produção deles durante suas respirações que provieram portanto do ciclo de Krebs,enquanto que suas delas são usadas para a produção de glicose (C6H12O6) e outros carboidratos através da seguinte fórmula:RuBP (ribulose-1,5-bifosfato)+RuBisCO+CO2→3 PGA (3-fosfoglicerato)+ATP+PGK (fosfoglicerato cinase)→BPGA (1,3-bifosfoglicerato)+NADPH + GAPDH (gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase)→GAP (D-gliceraldeído-3-fosfato)+triose-fosfato-isomerase→DHAP (diidroxiacetona fosfato)+FBPA (frutose-1,6-bifosfato aldolase)→frutose-1,6-bifosfato+FBPase (frutose-1,6-bisfosfatase)→frutose-6-fosfato+fosfoglucose isomerase →glicose-6-fosfato+glicose-6-fosfatase→ glicose,sendo importante ressaltarmos que tal glicose (C6H12O6) poderá ser armazenadas sob diversas formas,tais como glicogênio como acontece com os animais terráqueos,na forma de amido como acontece com as plantas e outros seres vivos terráqueos,na forma de paramilo como acontece com as algas euglenas da Terra,na forma de celulose,por exemplo,sendo importante ressaltarmos tais polissacarídeos que armazenam-a são formados por várias moléculas de glicose (C6H12O6) ligadas umas nas outras,sendo que o glicogênio é idêntico à celulose,excetuando pelo fato dele armazenar várias moléculas de glicose alfa ligadas umas nas outras,enquanto que a celulose armazenar várias moléculas de glicose beta ligadas umas nas outras,sendo que a única diferença entre os dois tipos de açúcares e que na glicose alfa,a hidroxila (OH-) ligada ao 1° carbono (C) dessas moléculas de glicose (C6H12O6) está voltado para cima,enquanto que na glicose beta,ele está voltado para baixo,deixando assim a glicose beta menos solúvel na água (H2O),além disso,a celulose é usado aqui na Terra para dá estrutura às paredes celulares dos vegetais,enquanto que o glicogênio é usado para armazenar energia nos animais.
Assim como podemos ver os compostos químicos não são diretamente transformados uns nos outros,mas devem sofrerem reações químicas com enzimas específicas para garantirem o funcionamento e o direcionamento correto e eficiente do processo químico,assim por exemplo:A RuBP (ribulose-1,5-bifosfato) não se transforma diretamente em 3-PGA (3-fosfoglicerato),mas é resultado da reação com a enzima RuBisCO,ficando assim a fórmula:RuBP (ribulose-1,5-bifosfato)+RuBisCO+CO2→3-PGA (3-fosfoglicerato).
Além disso,para uma fotossíntese ainda mais eficiente,algumas espécies de vírus alienígenas autotróficos fotossintéticos podem possuírem vesículas virais semelhantes aos carboxissomos encontrados em seres vivos mais complexos que aqui na Terra são encontrados apenas em algas fotossintéticas,mas espécies de plantas,de animais e de fungos alienígenas fotossintéticos podem também terem carboxissomos que são organelas com cascas impermeáveis ao dióxido de carbono (CO2) evitando assim que ele escape para o meio exterior,sendo responsáveis pela captura e fixação do dióxido de carbono (CO2) por serem reservatórios de RuBisCO e por isso seus interiores são ricos nessas enzimas,assim essas vesículas virais carboxissomais são também ricas em RuBisCO,servindo portanto para a captura e fixação de dióxido de carbono (CO2) em vírus alienígenas autotróficos fotossintéticos por além disso terem membranas impermeáveis a ele,evitando seu escape para o exterior.
É importante ressaltarmos que algumas espécies de vírus autotróficos fotossintéticos possuem antenas proteicas conhecidas como 'ficobilissomos' compostas por proteínas em formas de rolos conhecidas como aloficocianinas umas encima das outras com vários "fios" proteicos compostos por ficoeritrinas ligados à elas através das ficocianinas que conectam os rolos proteicos aos "fios",e além de parecerem com as antenas de televisões parabólicas antigas em formas,também parecem com elas em função,já que assim como as antigas antenas de televisões parabólicas,os ficobilissomos expandem a ação da clorofila aumentando assim sua faixa de absorção de luz,maximizando o máximo a eficiência da fotossíntese ao permitirem a absorção de uma ampla gama de comprimentos de ondas fotônicos,além de direcionarem o máximo de energia fotossintética para os centros primários da fotossíntese e permitirem que tais vírus autotróficos fiquem adaptados a diversos ambientes onde vivem,podendo darem uma grande variedade de cores para tais vírus tais como ciano,vermelho e azul,por exemplo,tais antenas proteicas localizam-se encima do fotossistema II localizados nas membranas virais e/ou nas vesículas virais fotossintéticas dependendo unicamente da espécie referente em si,entretanto é importante ressaltarmos que aqui na Terra,os ficobilissomos localizam-se apenas em algumas espécies de algas fotossintéticas e que vivem em ambientes escuros e com comprimentos de ondas inconsistentes,mas em outros lugares do Cosmos,é possível sim haverem espécies de vírus alienígenas autotróficos fotossintéticos que possuem ficobilissomos em suas membranas virais e/ou em suas vesículas fotossintéticas,conforme suas necessidades evolutivas de sobrevivências,sendo importante ressaltarmos também que as aloficocianinas absorvem comprimentos de ondas de 650-655 nm,enquanto que as ficoeritrinas absorvem comprimentos de ondas iguais a 540-580 nm,já as ficocianinas absorvem comprimentos de ondas iguais a 610-620 nm,além disso tais antenas proteicas captam e transferem energia luminosa para a clorofila durante a fotossíntese através de um pigmento conhecido como 'ficobilina'.
AUTOR DO TEXTO:José Aldeir de Oliveira Júnior.
Vírus Alienígenas Podem Serem Autotróficos Segundo A Ciência by José Aldeir de Oliveira Júnior is licensed under CC BY 4.0
Comentários
Postar um comentário