Corpos Celestes Bem Próximos De Suas Estrelas,Mas Bem Excêntricos Em Que Seus Afélios Passam Pela Zona Habitável Delas E Permanecem Mais Tempo Nela Podem Serem Habitáveis Segundo A Ciência
Quando falamos em 'corpos celestes potencialmente habitáveis',geralmente pensamos naqueles planetas com condições ambientais idênticas à Terra como suas temperaturas superficiais e composição química atmosférica,além da pressão atmosférica a nível médio do planeta,já que o principal foco das ciências que estudam os alíens é estudarem algo que bem real e que já sabemos que é mais provável existir,ou seja,outros lugares do Universo que possuem as condições ambientais idênticas à Terra que podem hospedarem formas de vidas alienígenas quimicamente iguais às terráqueas e quem sabem serem algum dia o lar para as formas de vidas terráqueas,principalmente para a humanidade que está crescendo exponencialmente a cada dia,porém para a alegria de muitas pessoas,não só planetas que podem serem potencialmente habitáveis,mas também luas,já que Ganímedes uma das luas jovianas e a maior lua do Sistema Solar possui campos magnéticos e Titã possui uma atmosfera bem densa sendo 44% mais pesada e 0.175 kg/m³ mais densa do que a atmosfera terráquea,o que revelaram para os cientistas ortodoxos sobre a possibilidade de haverem luas potencialmente habitáveis em outros lugares do Universo,apesar de que nenhuma exolua ter sido descoberta ainda pela ciência ortodoxa e a existência desses exomundos ter sido comprovada como sendo algo real a partir do ano de 2011 d.C quando foi descoberto o primeiro planeta potencialmente habitável,apesar da descoberta dos planetas fora do Sistema Solar terem começado a partir do ano de 1992 d.C. Porém é importante ressaltarmos que os estudos sobre a vida extraterrestre é bem mais complexo do que isso,já que diversas formas de vidas terráqueas demonstraram que "não dão o mão a torcer" e portanto não se rendem facilmente aos desejos "da carne",já a Lei é sobreviver e não desistir de viver,assim a vida terráquea e portanto a extraterrestre também pode sobreviver a grandes condições ambientais extremas devido às suas evoluções para sobreviverem,além disso,formas de vidas alienígenas baseadas em outros elementos químicos e/ou que usam outras substâncias químicas como fontes de hidratações podem sobreviverem à condições ambientais extremas que muitas formas de vidas não suportariam,por exemplo,aquelas que usam o trifluoreto de nitrogênio (NF3) como fonte de hidratação com certeza sobreviverão à temperaturas de apenas 66K (118.8Ra/-207°C/-340.6°F),pois esse é o ponto de ebulição do trifluoreto de nitrogênio (NF3),além disso,diversos exoplanetas desenvolveram várias estratégias evolutivas para tornarem-se habitáveis mesmo que eles estejam bastante longes ou próximos de suas estrelas ou tenham outras condições ambientais extremas,por exemplo,planetas e/ou luas localizados bem próximos de suas estrelas,porém com órbitas bem excêntricas e seus afélios passam pela zona habitável de suas estrelas e eles ficam mais tempo em seus afélios do que em seus periélios ou até mesmo em seus próprios semieixos maiores podem realmente serem habitáveis segundo a ciência,por exemplo,se a Terra orbitasse a 0.4 UA dele com uma excentricidade orbital igual a 0.7,seu periélio estaria localizado a 0.12 UA dele e seu afélio se localizaria a 0.68 UA dele,ela seria potencialmente habitável se ela passasse mais tempo em seu afélio do que em seu periélio ou em seu semieixo maior,mesmo que ela estivesse orbitando-o a 0.4 UA dele com uma excentridade orbital igual a 0.39,já que seu periélio se localizaria a 0.244 UA e seu afélio a 0.556 UA dele,ou seja no limite da zona habitável do Sol,na realidade pode parecer estranho para muitos,mas mesmo se a Terra tivesse um semieixo maior igual a 0.4 com uma excentridade orbital igual a 0.9,onde seu afélio se localizasse a 0.76 UA e seu periélio se localizasse a 0.04 UA do Sol,ela seria potencialmente habitável,porém desde que ela passasse mais tempo em afélio em ambos os três cenários hipotéticos do que em seus semieixos maiores e principalmente em seus periélios e isso é realmente possível de acontecer já que a velocidade orbital de um corpo celeste é muito maior quando eles estão em seus periélios do que quando estão em seus afélios,independentemente da excentricidade orbital desses corpos celestes. Mas primeiro temos que calcular o tamanho da órbita daquele determinado corpo celeste,porém é importante ressaltarmos que não existem fórmulas para calcularmos o tamanho exato da órbita elíptica (aquelas bem excêntricas) de um corpo celeste,mas sim um tamanho muito aproximado disso usando integrações numéricas que dá o perímetro da elipse orbital,porém ela não tem uma solução exata em termos de funções elementares,porém os resultados calculados usando integrais numéricas são entretanto altamente precisos,e isso acontece porque a integração calculará cada pequeno segmento da órbita desses corpos celestes em cada ângulo entre o periélio e a posição atual do corpo celeste conhecida como 'anomalia verdadeira' (θ) desde zero radianos (zero graus) até π/2 radianos (90°) para calcular o comprimento de um quarto da órbita,assim para calcularmos seu comprimento total devemos multiplicar o valor por 4,já que a órbita forma um losango (🔷) e ele possui quatro pontos pela 'E(e)' que é a integral elíptica completa de segunda espécie que apesar de ser a função da excentricidade e,não existem fórmulas fechadas simples para calcularmos E(e),mas ela pode ser calculada de forma bem precisa numericamente ou usando aproximações,por exemplo usando aproximações de série que pode ser calculada usando a fórmula:'E(e) = π/2 * [1 - (e²/4) - (3e⁴/64) - (5e⁶/256) - ...]'.
É importante notarmos que a fórmula:L=4aE(e) é igual à formula:'4a ∫₀^π/2 √(1 - e² sin² θ) dθ',em que 'a' é o semieixo maior do corpo celeste,'E(e)' é a integral elíptica completa de segunda espécie e 'θ' é o ângulo entre o periélio,'e' é a excentricidade orbital e a posição atual desse corpo celeste.
Assim,ao calcularmos o comprimento da órbita deles e suas velocidades orbitais que é maior em seus periélios e menor em seus afélios,podemos calcular quantos meses o corpo celeste ficará em seus afélios,nas quais podemos usar a Terceira Lei de Kepler para também calcularmos o período orbital desses corpos celestes ao redor de suas estrelas ou de seus planetas-pais usando a fórmula:'T² = (4π²/GM)*a³',em que 'T' é o período orbital dele,'G' é a constante gravitacional universal que é igual a G=6.6743E-11 N.m².kg²,'M' é a massa da estrela e 'a' é o semieixo maior do corpo celeste.
Porém,mesmo assim para confirmarmos a habitabilidade deles é necessário entendermos que eles precisam terem um oceano que absorverá o calor de suas estrelas durante seus periélios e liberando-o gradualmente durante seus afélios das regiões equatoriais para as regiões polares para manterem suas temperaturas superficiais estáveis,a presença desses oceanos é uma das melhores coisas que pode existir nesses lugares já que eles são um dos melhores reservatórios de calor e ajudam a distribuírem de forma muito mais eficiente o calor para diversas regiões desses corpos celestes,ajudando a deixar suas temperaturas superficiais mais estáveis,além disso outros fatores ambientais também contribuem para sua habitabilidade por deixarem as temperaturas superficiais desses corpos celestes muito estáveis mesmo estando bem próximos durante seus periélios,tais como:A atividade sísmica com placas tectônicas ativas ajudará não só a regular seus climas,mas também a composição química atmosférica deles,além disso a liberação de gases de efeito estufa na atmosfera através da atividade vulcânica ativa,além disso uma atmosfera rica em nuvens refletivas bem espessas tendem a reduzirem a quantidade de radiação que atingem tais corpos celestes durante seus periastros,mas de forma eficiente para prender o calor de suas superfícies para preparar tais corpos celestes para seus apoastros devido ao fato deles possuírem uma atmosfera densa e pesada que não possui efeito estufa descontrolado,mas que retém o calor atmosférico absorvido durante seus periastros de forma eficiente para mitigar as temperaturas extremas e manter assim suas temperaturas estáveis,são algumas das estratégias evolutivas que ajudam a manterem suas temperaturas estáveis mesmo que seus afélios não atingissem as zonas habitáveis de suas estrelas.
AUTOR DO TEXTO:José Aldeir de Oliveira Júnior.
Corpos Celestes Bem Próximos De Suas Estrelas,Mas Bem Excêntricos Em Que Seus Afélios Passam Pela Zona Habitável Delas E Permanecem Mais Tempo Nela Podem Serem Habitáveis Segundo A Ciência by José Aldeir de Oliveira Júnior is licensed under CC BY 4.0
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