Corpos Celestes Muito Congelados Podem Serem Habitáveis Desde Que Eles Possuam Lagoas Radioativas Em Suas Superfícies Segundo A Ciência
A busca por vida alienígena sempre foi uma tarefa desafiadora para muitas pessoas,principalmente naquela época bem remotas do passado que não haviam telescópios avançados que pudessem evidenciarem para os cientistas ortodoxos de épocas mais antigas sobre suas existências,além disso em tempos antigos acreditavam-se que a Terra fosse o centro do Universo e que tudo orbitava ao redor dela e que nada poderia girar ao redor de outros corpos celestes,tais crenças cridas até mesmo por cientistas renomados da Antiguidade também dificultou a confirmação da existência desses exomundos,apesar de que a descoberta das luas galileanas jovianas em 1610 d.C pelo renomado astrônomo,físico e engenheiro florentino Galileu Galilei (1564-164⁸p02) enfraquecer tais crenças medievais,porém mesmo agora com os telescópios mais avançados da Era Moderna e com a descoberta de quase seis exoplanetas,descobertos a partir do ano de 1992 d.C,há um grande desafio para encontrar os tão sonhados planetas potencialmente habitáveis e isso acontece porque vários corpos celestes fora da zona habitável de suas estrelas desenvolveram muitas estratégias para tornarem-se habitáveis mesmo tendo condições ambientais extremas,o que significa que não devemos focarmos apenas em corpos celestes ao redor das zonas habitáveis de suas estrelas.
Além disso,outros fatores como a luminosidade,a massa e o raio de suas estrelas,além do albedo e do efeito estufa desses corpos celestes,além do tipo de fonte de hidratação usada por aquela determinada forma de vida para hidratar-se,por exemplo,podem influenciarem suas habitabilidades.
E hoje estudaremos uma dessas estratégias usadas por tais exomundos extremos para tornarem-se habitáveis,nas quais estudaremos a possibilidade dos exomundos congelados tornarem-se habitáveis,apesar deles estarem bem longíquos de suas estrelas,e isso acontece porque suas superfícies possuem lagoas e até mesmo mares radioativos em suas superfícies,cujas reações químicas são responsáveis por aquecerem suas superfícies mesmo que eles estejam bem longes de suas estrelas,assim devido a esse aquecimento formas de vidas podem viverem em regiões costeiras a essas "usinas" nucleares naturais como as lagoas e os mares radioativos,entretanto é importante ressaltarmos que algumas formas de vidas por serem radiofóbicas,isto é,que não gostam de radiação podem viverem bem mais longes dessas fontes de radiações e possuindo adaptações evolutivas que impedem-as de estarem expostas à radiação,porém algumas formas de vidas são radiofílicas,ou seja,elas adoram radiação e possuem adaptações evolutivas que faça com que elas possam viverem na superfície ou até mesmo dentro dessas fontes radioativas como por exemplo paredes celulares grossas ricas em melanina (C3H6N6) e/ou outros materiais que protegem-os da radiação e algumas dessas espécies alienígenas radiofílicas são também radiotróficas,ou seja,alimentam-se de radiação e há exemplos conhecidos aqui na Terra de organismos vivos radiotróficos,tais como os fungos Cladosporium sphaerospermum,a Exophiala dermatitidis e a Cryptococcus neoformans,por exemplo,usam a melanina (C3H6N6) para protegê-los da radiação,enquanto alimentam-se dela,além disso a bactéria Desulforudis audaxviator que desenvolve-se a 2.8km abaixo da superfície terráquea alimenta-se da radiação do urânio (U) radioativo,conseguindo também desenvolver-se em ambientes bastante escassos de luz,oxigênio molecular (O2) e também de carbono (C).
Isso leva-nos a crer que nesses corpos celestes ricos em "usinas" nucleares naturais tais como lagoas e mares radioativos podem possuírem tanto seres vivos alienígenas radiofóbicos quanto radiofílicos conforme suas necessidades evolutivas.
AUTOR DO TEXTO:José Aldeir de Oliveira Júnior.
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