Seres Vivos Alienígenas Podem Possuírem Células Ou Vírus Com Mitocôndrias Que Realizam Tanto O Ciclo de Krebs Quanto O Ciclo do Glioxilato Simultaneamente Segundo A Ciência
Com a grande diversidade de estrelas que encontramos no Universo mesmo ao sairmos na rua ou no quintal para olhar a beleza dos céus noturnos,fica difícil nós negarmos que existam um número imenso e quase incontável de planetas e de luas,de fato desde que a Era dos Exoplanetas começou em 1992 d.C,a ciência ortodoxa já confirmou quase seis mil exoplanetas até o momento,levando-nos a crer que pode realmente haver um número gigantesco de corpos celestes habitáveis no Cosmos,não é mesmo? Porém,se isso não fosse surpreendentemente o suficiente,o que deixou a humanidade ainda mais admirada e surpresa está no fato disso mostrar-nos que esses milhares de exomundos habitáveis possuam seus próprios ecossistemas com características exclusivas e únicas repletos de seres vivos com aparências inéditas em relação uns aos outros e também em relação à vida terráquea,já que isso evidencia-nos que o Cosmos é altamente biodiversificável e portanto a possibilidade de encontrarmos uma forma de vida com características que não são encontradas aqui na Terra é bem grande,por exemplo,algumas espécies alienígenas podem serem formadas por células (no caso das espécies celuladas) ou por vírus (no caso das espécies aceluladas) que possuem mitocôndrias que realizam tanto o Ciclo de Krebs quanto o Ciclo do Glioxilato,diferentes portanto das mitocôndrias encontradas aqui na Terra que realizam apenas o Ciclo de Krebs em todos os seres vivos terráqueos conhecidos e não existem seres vivos acelulares terráqueos conhecidos que realizam o Ciclo de Krebs,pois todas as espécies virais terráqueas conhecidas não produzem seus próprios ATPs,não se autorreplicam e nem efetuam algum tipo de respiração,enquanto que o Ciclo do Glioxilato é realizado sempre pelos glioxissomos aqui na Terra,porém essas mitocôndrias alienígenas poderão realizarem tanto o Ciclo de Krebs quanto o Ciclo do Glioxilato simultaneamente nelas e isso acontece principalmente porque a introdução do Ciclo do Glioxilato nas mitocôndrias permitirá uma extração altamente eficiente,otimizada e perspicaz da energia a partir da conversão de lipídeos em açúcares devido ao fato das mitocôndrias serem locais que degradam-os e também o Ciclo do Glioxilato é idêntico ao Ciclo de Krebs,compartilhando assim várias enzimas com ele,possuindo entretanto duas enzimas exclusivas do Ciclo do Glioxilato que são:Isocitrato liase (ICL) e a malato sintase (MLS) e portanto são as melhores "pontes" para integrar a via metabólica lipídica com a vida metabólica respiratória que envolve a degradação de açúcares,algo essencialmente importante para otimizar a biossíntese de aminoácidos,de ácidos graxos e de outros compostos metabólicos essenciais,permitindo assim uma maior flexibilidade metabólica,a sincronização deles amplificará a capacidade de biossíntese desses compostos metabólicos essenciais,a sincronização entre o Ciclo de Krebs e o Ciclo do Glioxilato dentro dessas organelas permitirá que suas mitocôndrias assim como seus alienígenas utilizem diversos substratos durante a respiração mitocondrial,já que o Ciclo de Krebs utiliza carboidratos e o Ciclo do Glioxilato utiliza lipídeos como fontes de carbono (C),algo essencial para otimizar e aumentar a eficiência e minimizando assim ao máximo o desperdício de recursos metabólicos utilizados na respiração mitocondrial,principalmente pelo fato de seus organismos vivos direcionarem os recursos para o ciclo adequado,permitindo assim respostas integradas mais rápidas,precisas e eficientes a múltiplos tipos de estresse devido ao fato do Ciclo do Glioxilato poder converter lipídeos em açúcares para serem degradados durante a Glicólise e o Ciclo de Krebs para gerar energia em suas mitocôndrias.
O Ciclo do Glioxilato é uma variação do Ciclo de Krebs e acontece assim:A enzima citrato sintase forma citrato a partir de uma molécula de acetil-CoA que reagirá com o oxaloacetato,a enzima aconitase por sua vez transforma citrato em isocitrato que por sua vez será quebrado em succinato e glioxilato pela enzima isocitrato liase,agora a enzima malato sintase fará com que uma molécula de acetil-CoA reaja com o glioxilato para produzir malato que será oxidado pela enzima malato desidrogenase para produzir oxaloacetato e regenerar o Ciclo do Glioxilato,sendo utilizado por vários seres vivos terráqueos para contornar as etapas da descarboxilação que acontece no Ciclo do Ácido Cítrico também conhecido como Ciclo de Krebs,permitindo assim a conversão de lipídeos em açúcares por meio do acetil-CoA,ocorrendo aqui na Terra em glioxissomos ou até no citoplasma de seus seres vivos,mas algumas espécies alienígenas como já mencionei anteriormente pode possuir mitocôndrias que realizam tanto o Ciclo de Krebs quanto o Ciclo do Glioxilato simultaneamente.
*Como o Ciclo do Glioxilato irá alimentar a cadeia de transporte de elétrons da fosforilação oxidativa respiratória? Ele não faz isso diretamente,mas permite que o malato pela enzima malato sintase seja oxidado a oxaloacetato pela enzima malato desidrogenase,catalisando a seguinte reação química:Malato+NAD⁺→Oxaloacetato+NADH +H⁺ que produzirá 2.5 ATPs,além disso,o succinato produzido pela enzima isocitrato liase que será catalisada pela seguinte reação química:Isocitrato→Succinato+Glioxilato,poderá ser oxidado pela enzima succinato desidrogenase (Complexo II) pela seguinte reação química:Succinato+FAD→Fumarato+FADH₂,gerando aí 1.5 ATPs,então o fumarato será hidratado a L-malato pela enzima fumarato hidratase (fumarase) através da seguinte reação química:Fumarato+H₂O⇌L-Malato,então o L-Malato será oxidado a oxaloacetato gerando consigo 2.5 ATPs,pela seguinte reação química:L-Malato+NAD⁺⇌Oxaloacetato+NADH+H⁺,assim mesmo não alimentando as cadeias de transportes de elétrons respiratórias diretamente por ser uma via metabólica anabólica,isto é,que sintetiza moléculas orgânicas complexas ao invés de degradá-las como nas vias metabólicas catabólicas como a fosforilação oxidativa respiratória,o Ciclo do Glioxilato contribuirá para uma geração de 6.5 ATPs para a fosforilação oxidativa respiratória de forma indireta,contribuindo assim para que a respiração mitocondrial presente em mitocôndrias que utilizam tanto o Ciclo de Krebs quanto o Ciclo do Glioxilato simultaneamente produza 42.5 ATPs.
AUTOR DO TEXTO:José Aldeir de Oliveira Júnior.

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