A Vida Pode Existir Normalmente Em Sistemas Planetários Estelares Segundo A Ciência

 A grande maioria das estrelas conhecidas no Universo fazem parte de um sistema estelar composto por pelo menos duas estrelas,isso pode gerar muitas dúvidas entre as pessoas que estuda a vida extraterrestre em si,isso porque o Sistema Solar que é o único sistema planetário habitável conhecido possui apenas uma única estrela,assim várias pessoas possuem dúvidas sobre a habitabilidade de um sistema planetário que possua mais de uma estrela,entretanto ao contrário do que muitos podem pensarem,a existência de mais de uma estrela no sistema planetário não o deixa inabitável em si,na realidade se o sistema planetário for circumbinário ou circuntrinário,por exemplo,o que faremos é apenas somar a luminosidade das duas ou mais estrelas do sistema planetário em si,usando a seguinte fórmula científica:$$L_s=\frac{L^1+L^2}{4\pi d^2}$$

 Porém,se o sistema planetário estiver orbitando apenas uma das estrelas em si,devemos considerar se ele esteja dentro da Esfera de Hill que trata-se de uma esfera "imaginária",nas quais diz-nos que haverá uma distância na órbita de um determinado corpo celeste que sua aceleração gravitacional é maior do que a do corpo celeste que ele esteja orbitando,ο que possibilitará a existência de luas ao redor do planeta em si,porém no caso de sistemas estelares,isso permitirá que planetas orbitem normalmente uma determinada estrela sem que sejam sugados para a outra estrela,por exemplo,se o Sol vivesse num sistema estelar com uma estrela,por exemplo,Nêmesis em homenagem a uma antiga teoria que apoia essa ideia,e os planetas orbitassem apenas o Sol e eles estivessem dentro da Esfera de Hill Solar,eles nunca iriam serem sugados por Nêmesis e vice-versa,se eles estivessem orbitando apenas Nêmesis e não o Sol,mas estando dentro da Esfera de Hill de Nêmesis,eles nunca seriam sugados pelo Sol,o que possibilita a existência de dois ou mais sistemas planetários totalmente estáveis num sistema estelar segundo a descoberta feita pelo renomado astronômo e matemático americano George William Hill (1838-1914) baseado nos trabalhos do renomado astronômo e matemático francês Édouard Albert Roche (1820-1883).

 Entretanto,a habitabilidade dos planetas em si dependerá da distância que eles estejam de todas suas estrelas de seu sistema estelar,assim por exemplo,um planeta orbita em um sistema estelar composto por duas estrelas semelhantes ao Sol,nas quais ele órbita ao redor de sua estrela anã amarela a uma distância igual a apenas 0.18 UA dela e portanto não está na zona habitável para a vida que usa a água (H2O) como fonte de hidratação,que respira oxigênio molecular (O2) e usa o dióxido de carbono (CO2) para fazer trocas gasosas,mas a outra anã amarela está a apenas 0.5 UA dele e portanto está dentro da zona habitável para a vida que usa a água (H2O) como fonte de hidratação,que respira oxigênio molecular (O2) e usa o dióxido de carbono (CO2) para fazer trocas gasosas,porém uma vez que não esteja na zona habitável de uma de suas estrelas,ele não será habitável para essa forma de vida,entretanto se ambas as duas estrelas anãs amarela estiverem a 0.5 UA dele,ele será claramente potencialmente habitável para a forma de vida que usa a água (H2O) como fonte de hidratação,que respira oxigênio molecular (O2) e usa o dióxido de carbono (CO2) para fazer trocas gasosas,uma vez que está localizado na zona habitável de ambas as duas estrelas de seu sistema.

 Entretanto,alguns casos as estrelas estão tão distantes deles que não alteram seus climas em termos de temperaturas,por exemplo,um planeta que vive em um sistema estelar composto por duas estrelas e orbita apenas uma delas,e a estrela secundária localiza-se a uma distância igual a 10 UA dele e de sua estrela principal,nesse caso a distância é grande para que as duas influenciem sua habitabilidade,logo apenas a distância que ele esteja de sua estrela principal que determinará sua habitabilidade,assim se ele estiver numa distância confortável para a vida,ele será considerado potencialmente habitável e caso ao contrário não,por exemplo,se ele esteja a 0.18 UA de sua estrela principal e a 10 UA da estrela secundária,ele não será habitável para a forma de vida que usa a água (H2O) como fonte de hidratação,que respira oxigênio molecular (O2) e usa o dióxido de carbono (CO2) para fazer trocas gasosas,mas se caso ele tiver a uma distância igual a 0.5 UA de sua estrela principal e a 10 UA de sua estrela secundária,ele será considerado potencialmente habitável para a forma de vida já citada.

 Entretanto,a maior preocupação das pessoas que estudam a astrobiologia e a possibilidade da vida existir nesses sistemas estelares é o fato de que a maioria dos sistemas estelares são altamente excêntricos,ο que pode levar as estrelas a ficarem muito próximas umas das outras em seus periastros e muitos distantes umas das outras em seus apoastros,isso poderá segundo alguns desinstabilizar todo o sistema planetário em si,mas calma:A Esfera de Hill também existir em sistemas celestiais com excentricidade consideráveis e usaremos a seguinte fórmula nesses casos:$$R_H\sim(1-e)\textbullet a\textbullet\sqrt[3]{\frac m{3M}\;}$$

 Assim,mesmo que as estrelas fiquem bem próximas umas das outras em seus apoastros e a distância entre elas variem devido suas altas excentricidades orbitais haverá sim a existência de uma Esfera de Hill e portanto se caso os planetas ficarem dentro da Esfera de Hill de suas estrelas,eles estarão a salvo mesmo nessas condições extremas,pois a aceleração gravitacional de suas estrelas é muito forte para impedir que eles sejam puxados para a (s) outra (s) estrela (s) do sistema planetário estelar.

 E,no caso dos planetas que orbitam sistemas estelares altamente excêntricos,eles apenas serão potencialmente habitáveis para uma determinada forma de vida se seus periastros permitirem que eles fiquem na zona habitável de ambas as estrelas do sistema estelar em si,assim se caso o periastro da estrela secundária do sistema ou das outras estrelas que não tenham planetas aos seus redores for menor do que a zona habitável daquela possível forma de vida,ele não será considerado habitável,por exemplo,um planeta que vive em um sistema estelar planetário composto por duas estrelas que orbitam umas às outras com alta excentricidade,nas quais o periastro de sua estrela secundária seja igual a 0.18 UA de sua estrela principal,ele não será habitável para a vida que usa a água (H2O),respirando oxigênio molecular (O2) e usando o dióxido de carbono (CO2) para fazer trocas gasosas,pois o periastro de sua estrela secundária é menor do que a zona habitável para essa forma de vida.

 A vida também existir normalmente em sistemas planetários estelares compostos por duas ou mais anãs brancas apenas ou contendo uma ou mais estrela de outra classe espectral como uma anã vermelha,por exemplo,desde que estejam dentro da Esfera de Hill de suas estrelas,estejam longes do limite de Roche para ambas as estrelas do sistema e estejam na zona habitável de ambas as estrelas se caso for um sistema planetário circumbinário ou circumtrinário,mas caso ao contrário eles apenas deverão estarem na zona habitável somada de suas estrelas e longes de seus limites de Roches,entretanto no caso dos sistemas planetários estelares compostos unicamente por anãs brancas,mas que eles orbitem apenas uma delas,a estrela anã branca principal deve ser muito quente para que sua zona habitável fique mais longe de seus limites de Roches,o máximo possível. O mesmo acontece com pulsares e magnetares que são consideradas as estrelas mais densas do Universo e tais estrelas podem terem planetas potencialmente habitáveis,apenas se caso forem muito quentes para que suas zonas habitáveis sejam superiores aos limites de Roches de seus planetas.

 A vida provavelmente apenas não existirá em sistemas estelares com estrelas próximas de seus limites de Roches e que tenham materiais sugados por suas estrelas companheiras,mas isso apenas acontecerá em sistemas estelares com estrelas que orbitam umas às outras a uma distância muito pequenas e extremas e apenas nessas condições que o sistema estelar em si será instável. Levando-nos a crer que os sistemas planetários estelares podem sim terem vida normalmente como acontece em sistemas planetários compostos por uma única estrela segundo a ciência.

AUTOR DO TEXTO:José Aldeir de Oliveira Júnior.

Foto de José Aldeir de Oliveira Júnior,fundador do blog A Química Extradimensional,do blog A Astronomia Extradimensional,do blog A Matemática Extradimensional,do blog A Física Extradimensional e do blog A Possível Vida Alienígena Que Pode Existir,sendo um dos crentes de que a vida pode existir normalmente em sistemas planetários estelares compostos por mais de uma estrela.



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