Bactérias Gigantes Semelhantes À Árvores Podem Existirem Segundo A Ciência

 

Bactéria gigante semelhante
a uma árvore plantada em
um planeta alienígena. Crédito
de imagem:Imagem feita por
AldeirJunior25 usando a REMIX.

Bactéria gigante semelhante
a uma árvore plantada em
uma lua alienígena. Crédito
de imagem:Imagem feita por
AldeirJunior25 usando a REMIX.

Bactéria microscópica
semelhante a uma árvore
plantada em planeta alien.
Crédito de imagem:Imagem
feita por AldeirJunior25
usando a REMIX.

 Quando pensamos em bactérias,geralmente pensamos em seres vivos formados por uma única célula,sendo portanto seres vivos unicelulares,tais seres vivos podem possuírem organelas no caso dos eucariontes ou estarem desprovidos delas no caso dos procariontes,apesar dessas diferenças,tais seres vivos são geralmente pequenos e minúsculos,sendo invisíveis a olho nu,apesar da maior bactéria conhecida no mundo nomeada por Thiomargarita magnifica possuir um tamanho de 10 milímetros,sendo que os maiores exemplares conhecidos medem até 20 milímetros.

 Porém,as coisas podem serem muito diferentes em outros lugares do Universo e até mesmo aqui na Terra,isso porque nesses lugares as bactérias podem serem muito grandes e a prova disso é o fato de que a maior bactéria conhecida no mundo sendo o ovo de avestruz ter um tamanho que varia entre 12 a 18 cm (4 a 7 in) de altura por 10 a 15 cm (4 a 6 in) de largura e pesa entre 1 a 2 kg (2.2 a 4.4 lb),isso evidencia-nos que as células podem serem realmente gigantes e portanto as bactérias também serão.

 Outra prova a favor da existência de bactérias supergigantes é o fato de que não há um limite máximo e mínimo para um código genético ter,ou seja,não existem o maior genoma possível e o menor genoma possível,assim o material genético varia de tamanho entre os diferentes organismos vivos,por exemplo,o menor genoma conhecido entre um ser vivo pertence ao circovírus com apenas 2000 nucleotídeos,porém muitos consideram o genoma da bactéria Carsonella rudii que possui 159662 nucleotídeos como sendo o menor genoma de um ser vivo já que essa visão não consideram os vírus como sendo seres vivos e o maior genoma conhecido entre um ser vivo pertence à ameba Amoeba dubia que possui 670 bilhões de nucleotídeos,muito mais do que o maior genoma animal conhecido que pertence ao peixe-pulmonado-australiano (Neoceratodus forsteri) que possui apenas 32 bilhões de nucleotídeos,porém o tamanho do genoma em si,não indica a quantidade de genes,pois o organismo vivo com o menor número de genes pertence à bactéria Mycoplasma genitalium que possui apenas 523 genes,porém uma bactéria sintética chamada Mycoplasma1.0 possui apenas 473 genes,já o organismo vivo com o maior número de genes pertence ao ser humano e possui entre 19000 a 20000 genes,variando a quantidade de pessoa para pessoa,já os recordes entre os cromossomos funcionarão assim:O organismo vivo com a menor quantidade de cromossomos não existem já que muitos organismos vivos possuem um único cromossomo,porém o organismo vivo com a maior quantidade de cromossomos pertence ao protista Oxytricha trifallax que possui 15600 cromossomos,porém entre os organismos vivos mais complexos quem detém a maior quantidade de cromossomos é a samambaia Ophioglossum reticulatum que possui 1260 cromossomos.

 Assim,o segredo para crescer mais pode está na maior quantidade de genomas e também de sua compactação espacial na forma de cromossomos,isso indica que bactérias supergigantes tendem a terem mais materiais genéticos e uma compactação espacial na forma de cromossomos muito maior nesses lugares do Universo,porém o segredo de um tamanho diminuto não está exatamente no fato delas serem procariontes ou não,já que uma membrana celular maior poderá fazer as mesmas funções das organelas em si,ou seja as bactérias procariontes usam suas membranas celulares para respirarem ao invés de usarem as mitocôndrias como fazem as eucariontes e em alguns casos,elas também usam suas membranas celulares para produzirem seus próprios alimentos ao invés de usarem cloroplastos e outros plastos celulares fotossintéticos,entretanto uma célula maior está relacionada ao fato delas tenderem a apresentarem muitas mitocôndrias no caso das eucariontes ou maior número de cadeias de fosforilação oxidativa,mas não se preocupem,pois as células musculares,as células nervosas e as células coronárias (aquelas do coração) no caso dos organismos vivos mais complexos possuem bilhões a trilhões dessas organelas,indicando que isso não impede a existência das megabactérias.

 A existência das espécies bacterianas e arqueianas apresentadas pelas imagens desse artigo realmente podem existirem,já que existem várias espécies de bactérias terráqueas reais que vivem em colônias aderidas ao substrato,ao invés de infectarem outros organismos vivos e portanto tais seres vivos não são patógenos,essas bactérias sésseis ou bactérias aderidas possuem a capacidade de se fixarem em superfícies sólidas como rochasa,solos,superfícies de plantas e até mesmo em ambientes aquáticos como em recifes de corais,por exemplo,formando biofilmes que revela-nos o fato delas estarem envoltas em uma matriz de substâncias extracelulares que ajuda-as a aderirem ao substrato,além de fornecerem proteção à elas contra desidratação,radiação ultravioleta,ataques de microorganismos e outros fatores ambientais.

 Algumas espécies de megabactérias podem optarem por serem sésseis semelhantes às plantas terráqueas e aos fungos terráqueos e desenvolverem estruturas semelhantes às raízes nas plantas e às hifas nos fungos,tais estruturas celulares chamados de 'pili bacterianos' e há alguns exemplos de bactérias terráqueas flageladas reais que fazem isso,tais como a Escherichia coli,a Vibrio choreae,a Neisseria gonorrhoeae e a Pseudomonas aeruginosa,por exemplo. que usam seus pili para absorverem nutrientes,assim tais organismos vivos podem desenvolverem vários pili que serão análogos às várias raízes encontradas numa planta e às várias hifas encontradas num fungo e funcionarão da mesma forma que as raízes e as hifas dos seres vivos mais complexos,já que possuem pelos que absorvem os nutrientes presentes no solo por meio de uma diferença de descarga elétrica,isso porque eles estão em maior número no lado de fora dessas bactérias do que em seus interiores,o que farão com que sejam atraídos pelos pelos absorventes delas presentes nesses pili digestivos,e após isso entre em cada bomba iônica específica para cada um deles para impedir a entrada de compostos químicos nocivos e perigosos nessas bactérias,eles entrarão nesses pili digestivos através do transporte ativo,nas quais ocorre uma descarga elétrica devido ao fato deles estarem em maior quantidade nos pelos absorventes dessas megabactérias do que dentro delas,o que gerará a quebra de moléculas de ATPs que farão essas bombas iônicas trabalharem da maneira certa.

Além disso,algumas espécies dessas megabactérias podem desenvolverem flagelos semelhantes aos tentáculos das anêmonas-do-mar que servem para absorverem nutrientes e umidade diretamente do ar ou de ambientes líquidos como a água (H2O) dependendo de suas espécies como fazem muitas plantas epífitas e muitos fungos epífitos.

 Como vimos nas ilustrações acima,essas teóricas,porém possíveis bactérias possuem bolhas cheias de cloroplastos e de outros plastos celulares que ajudarão-as no processo de fotossíntese no caso das eucariontes,e em algumas espécies tais invaginações celulares são substituídas por vácuolos,já no caso das megabactérias procariontes,tais estruturas presentes em cima delas semelhantes às folhas das plantas são invaginações celulares semelhantes à bolhas que contêm fotorreceptores e fotossistemas necessários para a produção de fotossíntese,isto é,a clorofila e outros pigmentos fotossintéticos localizam-se em suas membranas celulares e não em organelas,isso tudo no caso daquelas espécies de megabactérias eucarióticas e procarióticas fotossintéticas,pois no caso das não-fotossintéticas iguais à maioria dos fungos terráqueos,elas alimentarão-se absorvendo esses nutrientes faltantes da decomposição da matéria orgânica ou parasitando outros organismos vivos.

 Entretanto,estruturas semelhantes às folhas podem aparecerem nessas megabactérias mesmo que elas não sejam fotossintéticas,isso acontece porque tais estruturas são semelhantes aos esporos dos fungos,e sim,cada invaginação celular no caso das procariontes ou vácuolo celular no caso das eucariontes possuem várias cópias dos materiais genéticos dessas megabactérias que podem estarem ou não separadas por várias paredes celulares,assim no momento certo definido para cada espécie,esses esporos bacterianos irão saírem delas e serão levados pelo vento até encontrarem um solo fértil para elas nascerem.

 Em alguns casos,algumas espécies de megabactérias podem se reproduzirem através da partenogênese e da apomixia sexuada,nas quais funcionarão como os gametas dos seres vivos mais complexos e farão com que seus materiais genéticos gerem várias mitoses,em alguns casos,as megabactérias podem também se reproduzirem por meio de uma reprodução sexuada,nas quais,elas possuem genes sexuais,nas quais podem se gerarem indivíduos machos ou fêmeas através da ativação e da desativação de alguns de seus genes sexuais,usarão cromossomos sexuais para realizarem essa tarefa ou usarão um sistema haplodiploide para fazerem isso.

  Entretanto,para a surpresa de muitos astrobiólogos,tais megabactérias tendem a existirem em ambientes aquáticos,isso acontece devido ao fato da facilidade da natureza celular tender a se desidratar facilmente,entretanto algumas estratégias tais como ter uma parede celular revestida de vidro (SiO2) como acontecem com as algas diatomáceas,por exemplo. Além disso,um aumento de solutos que sempre fará com que haja uma diferença significativa de solutos entre a célula e o ambiente que elas estejam localizadas,isso porque se a quantidade de solutos for maior dentro das células do que fora delas,a água (H2O) ficar dentro delas e caso o contrário sairá delas,possuir uma cutícula espessa,a existência de pelo menos duas paredes celulares em torno delas,a produção de sebos ricos em lipídios tais como ácidos graxos,ceramidas e colesterol,além disso um controle osmótico eficiente,a presença de aquaporinas e o mais importante a presença de vácuolos pulsáteis que possuem a função de controlarem a entrada e a saída de água (H2O) nas células que o possui,tais como as amebas e os ciliados,é algo essencial para ela vencer a desidratação já que ele apenas contraí-se para expulsarem água (H2O) apenas quando há excesso dela nas células,é algo essencial para ela vencer a desidratação,além disso a presença de um mecanismo celular em que há uma segunda membrana celular externa que é responsável por capturar os nutrientes presentes fora da célula,enquanto que a membrana celular principal (a interna) ficará fechada até o processo terminar e após isso,ela pegar esses nutrientes com a membrana celular externa fechada é algo essencial no combate a desidratação. O que leva-nos a crer que mesmo assim,podem haverem megabactérias gigantes plantadas nos solos tanto aqui na Terra como em outros lugares do Universo.

AUTOR DO TEXTO:José Aldeir de Oliveira Júnior.

Foto de José Aldeir de Oliveira Júnior,fundador do blog A Química Extradimensional,do blog A Astronomia Extradimensional,do blog A Matemática Extradimensional,do blog A Física Extradimensional e do blog A Possível Vida Alienígena Que Pode Existir,sendo um dos crentes de que podem haverem bactérias supergigantes,algumas maiores do que árvores terráqueas em outros lugares do Universo.



Bactérias Gigantes Semelhantes À Árvores Podem Existirem Segundo A Ciência by José Aldeir de Oliveira Júnior is licensed under CC BY 4.0

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